O homem que aparece executando um jornalista americano no Oriente Médio teve a voz reconhecida por ex-reféns que o conheciam como John, no cativeiro. O sotaque britânico do radical é o principal ponto em uma investigação que acontece para tentar identificá-lo. Segundo especialistas, o sotaque indica que ele foi criado no leste de Londres. Outros dois extremistas foram apelidados de Paul e Ringo por conta de John - uma referência aos Beatles. O homem aparece em vídeo decapitando o jornalista James Foley em nome do Estado Islâmico, grupo que atua no Iraque e na Síria. Foley estava desaparecido há mais de um ano. Outro jornalista americano também aparece e é ameaçado no fim do vídeo.
Algumas das vítimas do grupo foram libertadas depois de pagamento de resgate. Para solter Foley, o Estado Islâmico teria pedido cerca de R$ 300 milhões à família e à empresa para qual ele trabalhava. Segundo as autoridades, cerca de 1700 jovens muçulmanos britânicos, franceses e belgas deixaram seus países para ir lutar no Oriente Médio, seguindo grupos como o Estado Islâmico. Alguns voltam - 69 foram presos ao regressar da Síria, segundo o Jornal Nacional.Um britânico relembrou que ao ver as imagens da Síria na TV reconheceu o irmão entre os extremistas. "Foi traumático". Outro vídeo, que mostra extremistas convocando novatos, mostra dois irmãos do País de Gales - o pai afirmou que os dois não são mais seus filhos, depois de ver as imagens.O governo americano não paga resgates para não financiar o Estado Islâmico, segundo porta-voz.Matéria Original: Correio 24h "Suspeito de executar jornalista tem a voz reconhecida por ex-reféns"
James Foley foi executado em nome do Estado Islâmico. (Foto: Reprodução) |
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