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Human Rights Watch denunciou teste e afirmou ser 'humilhante e sem nenhum rigor científico' |
A Human Rights Watch, organização em prol dos direitos humanos no mundo, denunciou os testes que as mulheres da Indonésia têm que se submeter para entrar na Polícia Nacional. Além do procedimento de seleção padrão, as candidatas devem fazer um teste de virgindade. A organização entrevistou seis candidatas a postos na corporação em seis cidades diferentes do país, descobrindo que todas passaram pelo teste, classificado como um "check up" de saúde exigido. Nas entrevistas, todas as mulheres descreveram a experiência como "dolorosa e traumática", na qual tiveram que ser examinadas na frente de outras 19 candidatas. "Eles testaram com dois dedos e um gel. Doeu muito", disse uma das mulheres. As que são 'reprovadas' no exame não necessariamente perdem na seleção, mas mulheres casadas não são elegíveis para a vaga. A diretora associada da Human Rights Watch, Nisha Varia, afirmou que a prática é humilhante e sem nenhum rigor científico. “As autoridades policiais em Jacarata precisam abolir o teste imediatamente, e se assegurarem de que as estações de recrutamento ao redor do país também farão o mesmo”, disse. Apesar das mulheres comporem de 3 a 5% da força policial da Indonésia, o governo estabeleceu uma meta de aumentar o contingente feminino na polícia de 14 mil para 20 mil até o final deste ano.
Matéria original: Correio 24h Mulheres são submetidas a teste de virgindade para entrar na polícia indonésia