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Novo remédio promete aliviar sintomas da depressão em 24 horas

Pesquisador da Universidade de Maryland acredita que o medicamento será capaz de alterar a forma como a doença é tratada

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16/07/2015 às 12:27 • Atualizada em 30/08/2022 às 22:33 - há XX semanas
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Um novo medicamento promete revolucionar o tratamento da depressão, doença psiquiátrica que se caracteriza pela perda de prazer nas atividades diárias, apatia, alterações cognitivas e de apetite, entre outros. A maioria das medicações usadas no tratamento da depressão, atualmente, ajuda a equilibrar o nível de serotonina no cérebro – neurotransmissor responsável pelo humor e que, geralmente, nessas pessoas, acaba sendo “mal distribuído” pelo cérebro. No entanto, o problema desses medicamentos é que eles levam até oito semanas para fazer efeito, além dos diversos efeitos colaterais.
Em entrevista ao Science Daily, Scott Thompson, presidente do Departamento de Fisiologia da Escola de Medicina da Universidade de Maryland e principal autor do estudo, afirma que a nova medicação pode aliviar os sintomas da doença em menos de um dia. "Temos provas de que estes compostos podem aliviar os sintomas devastadores da depressão em menos de um dia, e de uma forma que limita algumas das principais fraquezas das abordagens atuais", afirma Thompson. O novo medicamento tem como foco outro neurotransmissor, o ácido gama-aminobutírico (mais conhecido pela sigla em inglês GABA), responsável pela regulação da excitabilidade neuronal ao longo do sistema nervoso. Os testes feitos em ratos mostraram que a medicação foi capaz de melhorar os sintomas da depressão em apenas 24 horas. Os testes feitos com ratos mostraram que os compostos aumentaram rapidamente a força de comunicação excitatória em regiões que estavam enfraquecidas pelo estresse e que se acredita serem enfraquecidas pela depressão humana. Já em ratos que não estavam estressados, a medicação não mostrou efeito algum. Com isso, os pesquisadores acreditam que ela não terá efeitos colaterais em humanos. O pesquisador da Universidade de Maryland acredita que o medicamento será capaz de alterar a forma como a doença é tratada. As informações são da Science Daily e do InfoTech.

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