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Obama pede igualdade de direitos para homossexuais na África

A homossexualidade ainda é considerada ilegal no Quênia

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25/07/2015 às 17:14 • Atualizada em 31/08/2022 às 18:52 - há XX semanas
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O presidente americano, Barack Obama, defendeu neste sábado (25) no Quênia a igualdade de direitos para os homossexuais e comparou a homofobia com a discriminação racial que sofreu nos Estados Unidos."Fui coerente em toda a África sobre este tema. Acredito no princípio de tratar as pessoas com igualdade ante a lei (...) e o Estado não deveria discriminar com base na orientação sexual", disse Obama durante uma declaração conjunta com o presidente queniano, Uhuru Kenyatta, segundo a agência France Press.
Além disso, Obama disse aos jornalistas que como "americano de origem africana" é dolorosamente consciente das consequências da discriminação. O presidente dos Estados Unidos disse que o Estado não deve discriminar pessoas com base na orientação sexual e que tratar as pessoas de forma diferente prejudica a liberdade e, com isso, "coisas ruins acontecem".De acordo com a Reuters, Kenyatta disse que o Quênia e os EUA compartilham muitos valores, mas não em todos os temas. Ele disse ainda que o direito dos gays não é uma questão para o povo queniano. No Quênia, assim como em muitos países africanos, a homossexualidade é ilegal.O vice-presidente queniano, William Ruto, disse em maio que "não há espaço" para gays no Quênia. Obama, por sua vez, recentemente saudou uma decisão da Suprema Corte dos EUA que permitiu o casamento entre pessoas do mesmo sexo em solo norte-americano.

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