O procurador paraguaio do caso Ronaldinho, Federico Delfino, confirmou que três funcionários da Direção Nacional da Aeronáutica Civil e de Migração (Dinac) foram presos na manhã desta terça-feira. O trio é suspeito de permitir as entradas de Ronaldinho Gaúcho, do irmão dele, Roberto de Assis Moreira, e do empresário Wilmondes Sousa Lira, com identidades e passaportes adulterados. Os homens se somam a outro funcionário do Dinac, que foi detido na noite de segunda-feira, totalizando quatro pessoas do setor público ligados ao caso dos documentos falsificados.
Conforme o jornal paraguaio 'ABC Color', um dos detidos seria um funcionário de Migração que permitiu a entrada de Wilmondes Lira no dia 26 de fevereiro, já com documentos falsos. O suspeito havia atuado em conjunto com Jorge Rodrigo Villanueva Torales, de 35 anos, empregado do Dinac que já foi preso na noite de segunda-feira pelo mesmo motivo.
Os outros dois detidos são os que deixaram Ronaldinho e Assis entrarem no país, no dia 4 de março, com passaportes e identidades fraudulentas. Um trabalha no Dinac e ou outro no de Migração. O promotor adiantou que tem localizada uma pessoa que havia sido a peça chave para a adulteração dos documentos, e já pesa sobre ela uma ordem de detenção a ser executada aproximadamente.
Nova audiência de R10
R10 tentam novamente sair hoje da prisão. Preso desde a sexta-feira na Agrupácion Especializada da Policia Nacional, em Assunção, no Paraguai, por uso de passaporte falso, R10 terá uma audiência de revisão de medidas na manhã desta terça-feira, diante do juiz pena de garantias, Gustavo Amarilla. Conforme o o jornal "ABC Color", nenhum dos dois participa do tribunal, apenas seus advogados.
A defesa entrou com pedido de prisão domiciliar e ofereceu como fiança um imóvel na cidade paraguaia de Lambaré, a mesma onde foram apreendidos os passaportes adulterados de Ronaldinho e Assis. Caso o juiz conceda a soltura, os irmãos serão chamados para assinar o ato correspondente.
Por enquanto, Ronaldinho acompanha como se fosse um espectador. Segundo jornalistas que cobrem o dia-a-dia do ex-atleta, ele é “simpático” aos demais detentos e não teria feito objeções a permanecer na “arquibancada”.
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Redação iBahia
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