Felipe Romero, de 10 anos, teve o seu sonho de se tornar um grande jogador de futebol interrompido por um tiro daquele que ele considerava como um pai, seu técnico de futebol. Desaparecido desde o último sábado (22) quando foi encontrado morto à 150 km de Montevidéu, capital do Uruguai, ao lado do corpo do seu técnico, Fernando Sierra, o menino havia sido visto pela última vez na quinta-feira (20), ao lado do rapaz.
De acordo com o chefe de polícia de Maldonado, cidade onde os dois viviam, Sierra teria atirado contra o garoto e depois se matado.
A relação entre Felipe e Fernando era muito próxima. Segundo uma dirigente do Club Defensor Maldonado, local onde o garoto treinava, Sierra era bastante carinhoso com o menino e o tratava como um filho. "Ele levava e trazia Felipe dos treinos, das partidas, andavam juntos para todos os lados, ele o tratava como se fosse seu filho, e Felipe o tratava como se fosse seu pai. Por mais de uma vez, Felipe o chamou de papai", diz Myriam Sosa.
Após o desaparecimento da criança na quinta-feira (20), o país se mobilizou pela busca de Felipe através de campanhas nas redes sociais e da polícia, mas nada conseguiu evitar o fim trágico que o caso levou.
O garoto era filho de um conhecido jogador de futebol do Uruguai, Luis Romero, mas de acordo com a mãe do menino em entrevista ao jornal El País do Uruguai, o ex-craque não era uma figura presente na vida do menino.
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Redação iBahia
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