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Trump promete construir o muro 'antes do esperado'

Trump exaltou os "valores americanos" e a bandeira do país

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Redação iBahia

24/02/2017 às 14:31 • Atualizada em 31/08/2022 às 22:00 - há XX semanas
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A participação de Donald Trump no encontro anual de conservadores — ele é o primeiro presidente a ir ao evento desde Ronald Reagan — foi marcada por críticas à imprensa e defesa das políticas que o ajudaram a se eleger, como a construção de um muro na fronteira com o México e o fim do Obamacare. Referindo-se ao público na plateia como amigos, Trump fez um forte discurso nacionalista e exaltou os “valores americanos” e a bandeira do país.
"Não poderia perder a chance de falar com meus amigos", disse no início do discurso, prometendo ir no ano que vem ao encontro. "Aqueles que disseram que eu nunca ganharia subestimaram o poder das pessoas. E vocês finalmente têm um presidente. Quero agradecer a vocês por fazer isso acontecer. Vocês são aqueles que farão a América grande de novo".

				
					Trump promete construir o muro 'antes do esperado'
Por cerca de dez minutos, Trump fez fortes críticas à imprensa americana. Afirmou estar lutando contra a “as notícias falsas” e citou o caso de uma reportagem do 'New York Times' que usa nove fontes sob anonimato. "Há três dias eu disse que eles são inimigos do povo, e eles são. Eles falaram em nove fontes e não citaram uma nominalmente. Eu sei com quem eles falam. Que não haja mais fontes".
O discurso nacionalista, mesmo tom do usado na campanha, agradou a plateia, que aplaudiu o presidente de pé diversas vezes. Assim como na campanha, Trump prometeu trazer os empregos de volta para o país, acabar com o Obamacare, deixar as "pessoas ruins longe do país" e defendeu sua polêmica política migratória.
"Nós vencemos por todos que querem conservar os direitos americanos, por todos que querem conservar a bandeira americana", afirmou, sendo aplaudido de pé. "Vamos construir o muro, não se preocupem. E bem, bem antes do cronograma".
Trump afirmou ainda que irá combater o terrorismo islâmico: "Olhem o que aconteceu na Alemanha, na França. Olham o que aconteceu em Nice. Vamos manter os terroristas radicais islâmicos no inferno", disse.
Mais cedo, no Twitter, Trump atacou o FBI (a polícia federal americana) por não frear os vazamentos à imprensa. As declarações foram feitas um dia depois de várias reportagens que indicavam que o FBI rejeitou um pedido da Casa Branca para desmentir as notícias sobre contatos de funcionários do presidente com a Rússia durante a campanha.
"O FBI é totalmente incapaz de deter os 'vazadores' de segurança nacional que vêm permeando nosso governo há muito tempo. Eles não conseguem nem encontrar os vazadores dentro do próprio FBI. Informações confidenciais que poderiam ter um efeito devastador nos EUA estão sendo dadas à mídia. ENCONTREM AGORA", escreveu Trump.

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