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Bolsonaro lamenta casos de agressão; Haddad critica discurso

'Apelo a todos do Brasil que deixem as paixões de lado', afirmou candidato do PSL. Na TV, petista mostrou eleitores condenando atitudes de Bolsonaro

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Redação iBahia

13/10/2018 às 19:15 • Atualizada em 01/09/2022 às 1:55 - há XX semanas
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O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro , fez um apelo neste sábado para que os eleitores deixem as paixões de lado. O presidenciável disse lamentar as agressões que têm ocorrido no período eleitoral e têm sido atribuídas a simpatizantes de sua candidatura. Bolsonaro afirmou que a eleição não pode ser entendida como um "Fla x Flu".

Foto: Reprodução | Instagram

- Eu lamento essas agressões. Gostaria que elas parassem. Existe em ambas as partes potencialismo contra mim. Afinal de contas, me acusam de intolerante, mas quem levou a facada fui eu. Se eu tivesse o poder de apenas falar para evitar tudo isso, eu exerceria esse poder. Eu apelo a todos do Brasil que deixem as paixões de lado. Não estamos disputando um Fla x Flu - disse o candidato do PSL aos jornalistas na casa do empresário Paulo Marinho, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio, onde tem feito as gravações de seus programas eleitorais.

Bolsonaro fez ainda um apelo para que seus correligionários evitem discussões políticas nessa época. Ele foi questionado sobre o que fará para unir o Brasil e, em sua resposta, voltou a atacar o adversário.

- Na última divisão por parte do Haddad, ele fez uma crítica aos evangélicos. Usou uma figura de uma autoridade do meio evangélico. Nós temso que unir a todos, não interessa a religião, cor da pele, opção sexual, tem que ser dessa forma. Vamos unir o povo brasileiro de uma só maneira, um só coração verde e amarelo.

O candidato chamou de "mimimi" as denúncias feitas por integrantes do PT nos últimos dias sobre um episódio de hostilidade vivido por Fernando Haddad na última quinta-feira. O carro onde o petista estava teria sido fechado por manifestantes pró-Bolsonaro, e a situação teve que ser resolvida pela escolta da Polícia Federal, segundo a assessoria de Haddad. Questionado sobre o episódio, o candidato do PSL classificou as reclamações como "coisa de moleque".

— Não dá para responder que eleitores meus fecharam ele. Isso é coisa de criança, de moleque, gente que não tem o que fazer — disparou. — O Brasil tem que estar na mão de homens e mulheres de responsabilidade, sem mimimi. Condeno qualquer ataque de quem quer que seja por questão política ou outra qualquer.

O capitão da reserva ainda levantou dúvidas sobre a veracidade dos relatos feitos por petistas.

— Acham que vou ficar com pena. Se é que foi verdade, porque PT sem mentir não é PT - ironizou.

Em seu programa eleitoral, Haddad exibiu depoimentos de eleitores que criticaram o discurso de ódio atribuído a Bolsonaro .

- Ele está semeando a violência. Para mim, ele só vai afundar o nosso Brasil mais ainda - diz uma mulher em um dos depoimentos.

Um homem condenou a atitude de Bolsonaro, que ensinou uma criança a imitar uma arma com a mão.

- Pega uma criança, coloca em cima do seu palanque, do seu trio, incentiva essa criança a usar uma arma - disse o homem.

Debates

Depois que entrou na casa onde grava seus programas eleitorais, Bolsonaro voltou a falar com jornalistas. Ele foi questionado se já decidiu que não vai aos debates com o adversário, Fernando Haddad (PT).

- Quando for um debate eu e ele, sem interferência externa, eu estou pronto para comparecer. É aquilo, né? - disse o candidato do PSL, criticando novamente o PT dizendo que quem vai escalar o time de ministros em caso de vitória petista "não vai ser o Haddad, vai ser o Lula". - O mais importante é você governar pelo exemplo e ter independência para escolher um time de ministros competentes e com iniciativa.

Neste sábado, Haddad voltou a criticar a possibilidade de Bolsonaro não comparecer aos debates:

- Não há precedente, na história do país, de um candidato que chegou à Presidência sem participar de debates - afirmou, completando: - Mas quem não tem propostas para o país não tem o que debater.

Bolsonaro disse ainda não ter obsessão pelo poder.

- O povo é quem vai decidir em quem vai votar. Já conhecem quem é o PT e o estrago que eles fizeram no Brasil ao longo de 13 anos. Grande parte da população não quer a volta deles. A grande preocupação minha é que as falhas que ocorreram na ocasião do primeiro turno teve uma enxurrada de reclamações. O TSE tem que tomar providências.

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