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Setor da indústria baiana em 2024: previsões são positivas

Em pesquisa feita pelo Observatório da Indústria, dados sinalizam segmentos que mais favorecem para cenário positivo

Especial Publicitário • 16/05/2024 às 13:56 • Atualizada em 20/05/2024 às 21:37 - há XX semanas

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Embora o crescimento seja moderado, a indústria baiana possui perspectivas favoráveis para este ano, segundo a análise do Observatório da Indústria da FIEB. Os segmentos que mais impulsionam essa previsão são os voltados para o mercado interno, como Alimentos, Bebidas, Couro e Calçados. Investimentos planejados também devem fomentar o setor.


				
					Setor da indústria baiana em 2024: previsões são positivas
Empresário Carlos Henrique Passos é o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB). Foto: Valter Pontes / Coperphoto

As informações avaliadas pelo Observatório mostram que o setor de Alimentos, o terceiro maior da Indústria de Transformação da Bahia, com uma participação de 12,7%, apresentou um desempenho muito positivo em 2023, registrando um crescimento de 11,2%, resultado principalmente do aumento na produção de açúcar cristal, carnes bovinas, leite em pó, óleo de soja refinado e farinha de trigo. Para este ano, a expectativa também é de expansão, mas em um ritmo mais moderado.

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O processo de recuperação da economia no Brasil, iniciado em 2023, continuará trazendo efeitos positivos, embora menores, nos setores focados na produção de bens de consumo final para o mercado interno, como Couros. Seguindo essa lógica, as atividades de Minerais não Metálicos e Produtos de Metal, que estão ligadas ao segmento mais popular da Construção Civil, também seguirão essa tendência.

No setor da Construção Civil, houve uma desaceleração no ritmo de crescimento em 2023, encerrando o ano com praticamente o mesmo número de trabalhadores que em 2022 (o saldo positivo de admissões menos desligamentos foi de 628, contra 19.793 em 2022). Isso se deve à conclusão de algumas obras do setor na Bahia. Para 2024, espera-se um maior impulso na habitação de interesse social com o programa Minha Casa Minha Vida, que está atrasado na Bahia. “Destaca-se de forma positiva o efeito da redução da taxa de juros, que deve estimular as vendas no mercado imobiliário. O setor também espera lançamentos de programas de aceleração de obras públicas, especialmente de infraestrutura do PAC”, explica o presidente da FIEB, Carlos Henrique Passos.


				
					Setor da indústria baiana em 2024: previsões são positivas
Empresário Carlos Henrique Passos é o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB). Foto: Valter Pontes / Coperphoto

Além dos setores tradicionais, destaca-se o segmento de energias renováveis (eólica, solar, biomassa e hidrogênio verde). É amplamente sabido que a Bahia possui o maior potencial do Brasil para a produção de energia limpa e renovável, especialmente de origem eólica e solar. “Para ilustrar, de 2017 a 2022, o segmento de eletricidade recebeu mais de R$ 86 bilhões em intenções de investimentos. No ano passado, foram mais R$ 40 bilhões, totalizando, nesse período, mais de R$ 120 bilhões em intenções de investimentos na Bahia”, ressalta Passos.

Investimentos

A Acelen, do fundo Mubadala Capital, anunciou que pretende investir 12 bilhões na produção de diesel e querosene de aviação renováveis na Bahia, a partir de 2026, ao longo de dez anos. A expectativa é que a biorrefinaria terá capacidade para produzir 1 bilhão de litros por ano de combustíveis (ou 20 mil barris/dia) a partir do hidrotratamento de óleos vegetais e gordura animal.

Existe também uma grande expectativa com a chegada e início das operações da montadora chinesa BYD entre o final deste ano e o início do próximo. Com os investimentos anunciados superiores a R$ 5 bilhões, toda a indústria será beneficiada. “É importante salientar, no entanto, que o estado precisa superar desafios na qualificação de profissionais e na infraestrutura logística para que possa crescer com esses investimentos”, destaca o presidente da FIEB.

Números da indústria na Bahia

  • 8ª Indústria do Brasil
  • 7ª maior indústria de Transformação do país, a maior indústria do Nordeste
  • Em 2023 foi responsável por mais da metade da arrecadação de ICMS do estado, alcançando soma superior a R$ 17,5 bilhões.
  • Emprega diretamente mais de 451 mil trabalhadores, representando 18% dos empregos diretos.
  • Responde por 25% do PIB do estado
  • Responde por 67% das exportações
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