O Facebook habilitou no Brasil a ferramenta que permite que usuários personalizarem o campo "gênero", nas informações básicas do perfil. Agora, além do tradicional "feminino" e "masculino", os usuários cadastrados podem escolher qualquer definição "transgênero", por exemplo.Em entrevista à Veja, Bruno Magrani, líder de políticas públicas do Facebook Brasil,diz que a novidade atende uma demanda de usuários específica. "Trabalhamos baseados no feedback do nosso público. Apresentamos o recurso para que pessoas que não se enxergam nos grupos 'masculino' e 'feminino' fiquem confortáveis para usar outra denominação", afirmou.
Ao preencher o campo "Personalizado" na aba "Gênero", o usuário encontra dezessete sugestões pré-definidas - quem não ficar satisfeito, pode escolher outra. Os termos foram escolhidas após um estudo feito com pessoas e instituições ligadas ao debate de gênero e sexualidade, a exemplo do federal Jean Willys, do PSOL, o cartunista Laerte Coutinho, a socióloga Berenice Bento e ONGs.
Em países como Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Itália, Alemanha, Dinamarca, Austrália, França, Espanha e Argentina a opção não é mais novidade. De acordo com o Facebook, os países são escolhidos segundo as demandas do público local. A personalização também possibilita escolher o pronome pelo qual o usuário será tratado: "ele", "ela" ou "neutro".
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