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Grupo de imitação no WhatsApp vira mania entre usuários

Imitar famosos, como o francês Érick Jacquin, ou som de carros e animais é a nova sensação dos grupos na rede social

Redação iBahia • 10/11/2019 às 9:20 • Atualizada em 31/08/2022 às 12:03 - há XX semanas

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O que a voz do treinador rubro-negro Jorge Jesus, o estalar do chicote das antigas propagandas do Beto Carreiro e uma buzina de trem têm em comum? São sons marcantes que inspiraram grupos no WhatsApp e, pasmem, fazem a diversão de seus participantes com imitações — ou gravações — do jeito de falar de personalidades ou de barulhos peculiares, que vão de ruído de animais a de motores. Entre os mais imitados, estão o presidente Jair Bolsonaro e o apresentador de TV e chef de cozinha francês Érick Jacquin, que inspirou nada menos que sete “clubes de som”. O resultado é uma algazarra virtual, que virou mania.

Foto: Reprodução


— Os telefones com DDD 21 são cerca de 15% dos 1.400 números presentes nos sete grupos que mantenho — conta o corretor de imóveis paranaense Robson Zanovello, de 25 anos. — Eles só perdem em quantidade para aqueles com DDD 11, de São Paulo, que são 17% do total.

Há opções para todos os gostos: grupos com gente que imita o barulho emitido por motos, carretas e carros de Fórmula 1. O difícil é entrar em um desses porque todos já têm 257 participantes, número máximo permitido pelo aplicativo. Mas não falta criatividade, com algumas vagas ainda. Uma turma barulhenta reúne 255 imitadores do som de gatos brigando, com apenas uma proibição: “latir”. Outra bem específica é que a juntou no mesmo clube gente que gosta de reproduzir o ronco de motores VR6,que conta com 58 membros. O grupo dos que não resistem ao som de motos Hornet soma 70 pessoas e dos que “viajam” com o granar das gaivotas, 10.

O chef e apresentador de TV Érick Jacquin é um fenômeno à parte: as confrarias se dedicam a tentar copiar seu sotaque francês nos mínimos detalhes. Só pelo prazer de dar boas gargalhadas.

— A ideia de existirem grupos assim, por si só, já é muito engraçada — diz o universitário Pedro Maciel, que mora na Tijuca e, desde o fim de outubro, entrou na brincadeira, fazendo parte de quatro grupos, um deles que se dedica a “arrotos”. — Mas é muito coisa de homem. Em todo esse tempo, só vi uma garota mandar áudio nos grupos em que participo.

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De acordo com Zanovello, cerca de 16 mil mensagens circulam todos os dias só nos grupos que ele mantém. Grande parte é de áudios de imitação, mas muitos participantes mandam o contato de conhecidos e pedem aos demais membros que passem trotes para eles. O movimento é maior durante a noite e, em geral, não há muitas regras preestabelecidas, embora os administradores relatem que fazem uma espécie de mediação do conteúdo, afastando mensagens ofensivas. Os participantes não ganham qualquer vantagem, além da diversão, claro.

— Não ganho dinheiro. Mas, com certeza, ouvir os áudios dessa galera sem noção fazendo sons tão diferentes e inusitados deixa o dia de qualquer um mais divertido! — assegura Caio Soares, marítimo, morador de Madureira e administrador do grupo “Imitando ET sem saber”.

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