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SAÚDE

Educadora sexual, Laura Muller tira dúvidas sobre Aids

Diferentes gerações lotaram o auditório do teatro Eva Hertz, na Livraria Cultura do Salvador Shopping, para acompanhar o bate-papo

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28/11/2015 às 15:46 • Atualizada em 31/08/2022 às 14:23 - há XX semanas
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“Tenho 77 anos e queria saber se uma pessoa idosa, na minha idade, consegue ter orgasmo”. A pergunta partiu de uma das cerca de 200 pessoas de diferentes gerações que lotaram o auditório Eva Hertz, na Livraria Cultura do Salvador Shopping, na noite de ontem, para ouvir a psicóloga, educadora sexual e comunicadora Laura Muller. O bate-papo, parte do projeto Trocando Ideia, realizado pelo CORREIO, procurou debater e tirar dúvidas sobre Aids e sexualidade.
Cerca de uma hora antes do evento, uma fila dava voltas no segundo piso da livraria. Era gente entre 18 e 80 anos. A apresentação começou às 19h, com uma discussão sobre o tabu que envolve o sexo e a própria Aids — cuja incidência vem crescendo entre jovens das novas gerações. “Sexualidade é um assunto tabu na nossa cultura. Falar sobre sexo, ainda hoje, é difícil na sociedade, na família, na escola e até mesmo entre o casal. A Aids está inserida nesse tema e também se torna um assunto tabu e difícil na nossa cultura”, afirmou Muller, que também é autora do livro Meu Amigo Quer Saber... Tudo sobre Sexo, e sexóloga do programa Altas Horas, da TV Globo.

Laura responde perguntas da plateia, enviadas por Twitter ou através do site Correio24h (Foto: Arisson Marinho)

De acordo com ela, a forma mais simples de se prevenir da doença ainda é usando a camisinha. “Para evitar a contaminação basta usar a camisinha, ela ainda é a forma mais segura. É preciso usar em todas as práticas sexuais: sexo oral, anal e penetração vaginal. Sexo oral na mulher também precisa de proteção”, disse.
O bate-papo durou uma hora, com perguntas da plateia, enviadas por twitter ou através do site do CORREIO. “Quero saber se o excesso da masturbação pode provocar ejaculação precoce”, questionou, da plateia, um estudante de 18 anos, entre risos. Muller foi enfática na resposta. “Não há problema algum, pelo contrário, a masturbação vai ajudar o homem a conhecer o próprio corpo. Pode masturbar à vontade”, aconselhou a psicóloga, provocando risos na plateia.
Ela aproveitou a oportunidade para falar da necessidade de ir ao médico. Segundo a psicóloga, a maior parte dos problemas sexuais tem relação com o psicológico das pessoas, mas é importante fazer exames. “A visita ao ginecologista e ao urologista precisa ser feita, no mínimo, uma vez ao ano para saber se está tudo bem com o nosso corpo”, afirmou.

Cerca de 200 pessoas assistem à palestra; público interagiu fazendo perguntas sobre aids e temas ligados `sexualidade
(Foto: Arisson Marinho)

Em seguida, com o clima bem descontraído, veio a pergunta da idosa que abre a reportagem. Quer saber a resposta? “Claro que sim! O que muda é que o nosso corpo passa por um processo de envelhecimento e se transforma, mas isso não impede em nada o prazer”, afirmou. Mas o que fez a plateia gargalhar foi a réplica da senhora. “Então depende do parceiro?”.
Correio24horas

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