Desde o começo da pandemia do novo coronavírus (covid-19), o Ministério da Saúde vem alertado que a obesidade deve ser considerada fator de risco, inclusive para jovens e pessoas abaixo de 60 anos. Segundo o órgão, 57% dos mortos abaixo da idade de risco (60 anos) tinham excesso de peso.
Esse cenário é preocupando, já que, em uma entrevista recente, o presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Adauto Versiani, afirmou que 20% dos brasileiros são obesos, 55% estão acima do peso e, desses, 21% são mulheres. A especialista em obesidade adulta e infantil e founder do Grupo 5S, Edivana Poltronieri, explica porque a obesidade pode ser um facilitador para o vírus.
"A obesidade reduz as ações anti-inflamatórias do organismo e, consequentemente, compromete a eficiência do sistema imunológico da pessoa, deixando-a mais vulnerável ao vírus. Sem contar que a obesidade leva a outros problemas de saúde, como diabetes, hipotireoidismo e pressão alta, doenças que também estão associadas a esta vulnerabilidade", diz Edivana.
A especialista também as dificuldades em relação a isso. "Alimentação saudável, exercícios físicos e uma rotina que reflita um estilo de vida equilibrado nunca deveriam ser clichês. Infelizmente, criou-se um tabu em cima da alimentação balanceada que se resume em demonização da comida e restrições alimentares absurdas. Esses são fatores que tornaram a rotina saudável um tema polêmico", explica a founder do Grupo 5S.
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Redação iBahia
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