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SAÚDE

Qual é a diferença entre remédio referência, genérico ou similar?

O grande atrativo do genérico é o preço: pelo menos 35% menor do que o medicamento referência, porcentagem mínima determinada por lei

Redação iBahia • 25/01/2019 às 14:02 • Atualizada em 31/08/2022 às 8:34 - há XX semanas

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Você chega à farmácia com a receita médica e pede um certo medicamento. Entre as opções disponíveis no estabelecimento existem, além do remédio referência, a versão genérica e a similar. É nessa hora que a dúvida bate: qual é a diferença entre os três? Será que faz mal trocar?

— Todos apresentam o mesmo efeito, pois passaram por testes que comprovaram estar na mesma quantidade que o medicamento referência e que serão absorvidos pelo organismo da mesma forma. Não há necessidade de ter medo, porque os testes que comprovam a eficácia deles são rigorosamente monitorados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e pelas empresas produtoras dos medicamentos — afirma Tania Mouço, presidente do Conselho Regional de Farmácia do Rio de Janeiro.

O grande atrativo do genérico é o preço: pelo menos 35% menor do que o medicamento referência, porcentagem mínima determinada por lei. — Os medicamentos de referência para serem desenvolvidos demandam grandes investimentos em pesquisas pelas indústrias e normalmente levam muitos anos para serem concluídos. Após esta etapa, ainda há investimentos em publicidade. Por isso são mais caros — explica o professor Francisco Alves, coordenador do curso de Farmácia da Unisuam.

Patente pode ser quebrada antes do tempo

Quando uma farmacêutica desenvolve e comprova a eficácia de um medicamento, ganha 20 anos de exclusividade no mercado para recuperar o dinheiro investido nas pesquisas. Passado este período, a fórmula do remédio se torna pública, o que abre a possibilidade de produção de genéricos. Mas o monopólio pode ser quebrado antes do tempo.

— Isso pode acontecer caso haja uma emergência nacional ou ainda interesse público para a fabricação daquele produto patenteado. Isso aumenta o acesso aos medicamentos a um custo mais baixo — diz Tania Mouço, do Conselho Regional de Farmácia do Rio de Janeiro.

A troca de um medicamento referência por um genérico ou similar deve ser autorizada pelo médico.

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