O prazo para que a Polícia Civil (PC) conclua a investigação do caso do turista encontrado morto no Cristo da Barra, em Salvador, foi prorrogado pela quarta vez. A informação foi divulgada pela corporação ao iBahia nesta quinta-feira (15), dia em que a situação completa 4 meses.
Júlio Cesar Moreira tinha 36 anos, quando desapareceu na noite de 14 de outubro e foi encontrado morto na madrugada seguinte, dia 15. Ele estava de férias em Salvador com a mãe, que descobriu a morte do turista ao procurar a polícia para relatar o sumiço dele.
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Ainda não se sabe se a morte do paranaense foi acidental ou um crime. Em nota enviada ao iBahia nesta quinta, a PC informou que as investigações ainda estão em curso e que detalhes não serão divulgados para não atrapalhar a investigação.
No mês passado, quando ocorreu a terceira prorrogação do prazo, a polícia havia apontado ausência de testemunhas e de outras imagens de câmeras que mostrem o local onde aconteceu o fato.
De acordo com a corporação, outras ações da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico) estavam em curso para esclarecer as circunstâncias da morte. No entanto, um mês depois, o caso segue como um mistério. Agora, a polícia tem até o dia 15 de março para finalizar o caso.
Acompanhamento
Também procurado pelo iBahia, o Ministério Público do estado (MP-BA) informou em janeiro que tinha instaurado um procedimento para acompanhar o trabalho, que solicitou informações sobre o andamento das investigações para a PC e que aguardava o compartilhamento.
O portal procurou o órgão novamente nesta quinta e recebeu a informação de que ele ainda aguarda o recebimento das informações.
Laudo em mãos
Apesar das outras dificuldades apontadas pela polícia, a corporação tem o laudo cadavérico do paranaense há quase 3 meses, segundo informação divulgada pelo Departamento de Polícia Técnica do estado (DPT).
No dia 30 de outubro, exatos 15 dias depois que o turista foi encontrado morto, o laudo com detalhes sobre o óbito, incluindo a causa, foi enviado para a delegacia que investiga a situação. No entanto, a corporação não divulgou os detalhes encontrados.
