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Feira de Santana

Mãe de autista comenta repercussão após denúncia: 'Não pedi demissão'

Carla Gurgel denunciou a situação nas redes sociais, na última quinta-feira (16). Funcionária da loja foi demitida

Iamany Santos • 20/11/2023 às 18:50 • Atualizada em 20/11/2023 às 19:02 - há XX semanas

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A mãe de uma criança autista que denunciou uma situação de discriminação, na loja Riachuelo, no Shopping Boulevard, em Feira de Santana, afirmou em entrevista, nesta segunda-feira (20), que não solicitou a demissão da operadora de caixa envolvida na denúncia. A trabalhadora nega que cometeu discriminação, mas foi demitida devido a denúncia.


				
					Mãe de autista comenta repercussão após denúncia: 'Não pedi demissão'
Carla Gurgel denunciou a situação publicou um vídeo nas redes sociais, na última quinta-feira (16). Funcionária da loja foi demitida. Foto: Reprodução/ TV Bahia

"Eu queria pedir a todos que antes de me julgar, vejam o meu lado. Em nenhum momento do vídeo, na administração [da loja], nem na minha denúncia eu pedi demissão de ninguém, peço respeito", afirmou Carla Gurgel.

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Caso aconteceu na última quinta-feira (16), quando Carla Gurgel foi para um caixa da loja, apresentou uma carteira de identificação de autismo do filho e solicitou prioridade no atendimento, conforme previsto em legislação.

Depois disso, uma funcionária pediu para que a colega recebesse o pagamento e a trabalhadora, após finalizar o atendimento de Carla, teria dito para a colega: "não me passe essas bombas". A funcionária apontada como a autora da fala foi demitida pela Riachuelo e nega as acusações.

Ainda durante entrevista para a TV Subaé, afiliada da TV Bahia em Feira de Santana, Carla Gurgel disse que quando ouviu a frase da funcionária questionou a mulher e a gerente da loja, que disse "não poder fazer nada à respeito".

Diante disso, a mãe da criança decidiu gravar o vídeo, enviar em grupos de aplicativos de mensagens com outras mães. As imagens viralizaram nas redes sociais. Carla afirmou que, assim como o filho, todas as pessoas com deficiência merecem ser acolhidas.

"Quem quer que seja que estivesse no momento, iria agir da mesma forma. O julgamento da internet é cruel e as pessoas não sabem o quanto isso está impactando na vida da família", afirmou a mulher.

Carla contou ainda que abriu mão da carreira profissional como pedagoga, para criar o filho e que também é julgada por isso.

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