A filha da mulher encontrada morta com facadas no Rio Vermelho, em Salvador, afirmou que a mãe foi assassinada "brutalmente". O crime aconteceu na sexta-feira (1°).
A vítima foi identificada como Gabriela Cristina Santos, de 41 anos. Ela era agente de limpeza pública pela prefeitura de Itaparica, na Região Metropolitana de Salvador e treinava em um time de futebol infantil.
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Até o momento, segundo a Polícia Civil, não informações sobre suspeitos. Ninguém foi preso até esta segunda-feira (4).
Em entrevista para a TV Bahia, Larissa Margaret Santos, de 22 anos, e filha de Gabriela desabafou sobre a morte da mãe. Ela está grávida e contou que Gabriela Cristina também deixou uma outra filha, de 15.
"Toda hora ela me ligava perguntando como eu estava. Quero muito pedir a vocês por justiça porque essa dor não vai passar. Quando a gente souber que esse assassino, que matou minha mãe brutalmente, vai estar atrás de uma grade, pelo menos essa dor que está no peito vai dar um alívio", afirmou a filha da vítima.
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A sobrinha da vítima, Amanda Pedroso, também falou sobre como a tia estava feliz com a expectativa de ser avó. "Ela estava radiante com a notícia, falava para todo mundo que seria avó, estava comprando várias roupinhas para o bebê", contou a sobrinha Amanda Pedroso.
Mulher encontrada estava de férias
Gabriela foi encontrada no Largo de Santana, próximo de bares, restaurantes e um ponto famoso de vendas de acarajé. A vítima era conhecida pelo apelido "Papuda". Segundo a família da vítima, ela estava em Salvador porque havia saído de férias. Gabriela veio à Salvador para passeio, algo que costumava a fazer com frequência por morar em Itaparica.
Ainda não há informações sobre a autoria, nem sobre a motivação do crime. De acordo com testemunhas, Gabriela teria sido morta após discutir com um homem que conheceu na região. A informação não foi confirmada.
O corpo de Gabriela foi velado em Itaparica e enterrado no Cemitério Municipal da cidade no sábado (2). Ela foi homenageada pelo alunos do time de futebol que treinava e por colegas agentes de limpeza.
O crime é investigado pelo Departamento de Homicídios de Proteção a Pessoa (DHPP) e imagens de câmeras de segurança da região serão analisadas.
Nathália Amorim
Nathália Amorim
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