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Interior

PF e CGU realizam operação contra sonegação de impostos na Bahia

PF e CGU cumpriu 24 mandados de busca e apreensão em cidades do interior da Bahia; outros quatro crimes também foram investigados

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Nathália Amorim

18/06/2024 às 13:18 • Atualizada em 18/06/2024 às 13:28 - há XX semanas
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A Polícia Federal e a Controladoria Geral da União da Bahia (CGU-BA) cumpriram na manhã desta terça-feira (18), cerca de 24 mandados de busca e apreensão em cidades do interior da Bahia.


				
					PF e CGU realizam operação contra sonegação de impostos na Bahia
PF e CGU cumpriu 24 mandados de busca e apreensão em cidades do interior da Bahia; outros quatro crimes também foram investigados. Foto: Divulgação/PF

Segundo a PF, o alvo da operação foi um grupo criminoso especializado em desvio de verba pública, fraude em licitações, corrupção, lavagem de dinheiro e sonegação de impostos.

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Além das apreensões, os suspeitos também tiveram as contas bloqueadas e servidores públicos supostamente envolvidos no esquema foram afastados das funções. Os mandados foram cumpridos nas cidades de Juazeiro, Ourolândia, Capim Grosso, Várzea Nova e Filadélfia.

A Polícia Federal informou ainda que o esquema criminoso era formado por ex-gestores, vereadores, funcionários públicos, empresários, políticos e particulares das cidades onde ocorreram as apreensões.

Investigações revelam esquema de fraude e sonegação de imposto


				
					PF e CGU realizam operação contra sonegação de impostos na Bahia
PF e CGU cumpriu 24 mandados de busca e apreensão em cidades do interior da Bahia; outros quatro crimes também foram investigados. Foto: Divulgação/PF

Ainda segundo a PF, as investigações revelaram um esquema de fraude em licitações principalmente no ramo de locação de veículos.

Servidores e pessoas politicamente expostas recebiam pagamentos de propina, por meio de um elaborado esquema de lavagem de dinheiro, compra de veículos de luxo e até mesmo transferências de grandes quantias a laranjas e "testas de ferro".

Durante o período em que atuaram, o grupo chegou a movimentar, ilegalmente, um valor que supera os R$51 milhões. Agora, os investigados vão responder a crimes que podem chegar a 34 anos de reclusão. São eles:

  • Associação criminosa
  • Fraude à licitação
  • Desvio de recursos públicos
  • Sonegação de impostos
  • Lavagem de capitais

Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária da Bahia, especializada em organização criminosa e lavagem de capitais.

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