Após a vitória no Campeonato Brasileiro de “League of Legends” (CBLol), os jogadores da novata Team oNe se preparam para conquistar o mundo. Formada em abril deste ano, a equipe teve cerca de um mês para se preparar para o início do torneio nacional, e mesmo assim conseguiu desbancar favoritos e se sagrar campeã, conquistando uma vaga para a fase de entrada do Mundial da categoria. Após a merecida comemoração, eles estão de volta à dura rotina de treinos mirando a americana Cloud 9 e a australiana Dire Wolves.
"Eu achei a chave balanceada, os três times têm condições de vencer, quem conseguir encaixar o melhor estilo de jogo leva. O time americano tem mais experiência, o australiano está no mesmo nível que o nosso, mas em questão de força estão todos equilibrados — comentou Vinícius “Neki” Ghilardi, técnico da Team oNe, sobre o sorteio das chaves para a Fase de Entrada do Mundial, que será disputado na China a partir do próximo dia 23. — Durante o CBLol, nossos treinos chegavam a 14 horas diárias. Nós pisamos um pouco no freio após a conquista, mas já voltamos à rotina pesada".
Conhecida no cenário do jogo de tiro “Counter Strike”, a Team oNe estreou no circuito de “League of Legends” nesta temporada, após comprar a INTZ Genesis, segundo time da tradicional INTZ. Um dos jogadores ficou na INTZ, e foram feitas duas contratações, uma para a equipe titular e uma para a reserva, além da formação de todo o quadro de apoio e da comissão técnica. E os Golden Boys — como são conhecidos os jogadores da Team oNe — souberam usar esse ponto aparentemente negativo em favor da equipe.
"Como éramos estreantes, muitos times entravam com “salto alto” nas partidas contra a gente", lembrou “Neki”. — E eles não sabiam o que esperar. Nós entramos no CBLol no tudo ou nada, sem a responsabilidade de vencer. E ninguém tinha informações sobre o nosso estilo de jogo, mas nós sabíamos como eles jogavam.
Para o Campeonato Mundial, a rotina de treinos foi um pouco afetada por causa dos compromissos. As chaves foram sorteadas nesta terça-feira e, desde então, os jogadores se desdobram para cumprir o treinamento e produzir fotos, vídeos e outros materiais de divulgação da Riot, produtora do game “League of Legends”.
Como técnico, “Neki” usa o seu tempo para analisar partidas dos primeiros adversários, a americana Cloud 9 e a australiana Dire Wolves. O maior desafio é enfrentar adversários de “escolas” diferentes, que possuem estratégias de jogo diferentes das habituais entre os times brasileiros.
A rotina normal de treinamento inclui partidas contra outras equipes brasileiras e, dessa forma, um modo padrão de disputa vai sendo consolidado no nosso país. O mesmo acontece em outras regiões. Os Golden Boys são relativamente inexperientes, todos jogaram a final do CBLol pela primeira vez, e nunca participaram de competições internacionais. Por isso, a coleta de informações sobre os adversários é essencial.
"Estamos fazendo o máximo que podemos, assistindo os jogos deles, entendendo melhor o estilo de jogo região por região, para montar as nossas estratégias", destacou “Neki”. — Cada região tem uma forma diferente de usar o mapa para o jogo, usam personagens diferentes. Nós precisamos identificar essas características, o modo deles para capitalizar o ouro (moedas usadas para melhorias nos heróis). As duas equipes gostam de jogos demorados, com foco na metade e na parte final do jogo.
Veja também:
Leia também:
Redação iBahia
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!