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Veja medidas emergenciais para micro e pequenas empresas

MPEs têm 27% de participação na formação do Produto Interno Bruto

Redação iBahia • 02/06/2020 às 19:00 • Atualizada em 26/08/2022 às 21:42 - há XX semanas

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O Brasil e o mundo vivem um momento delicado. Por isso, nesse momento algumas medidas são necessárias para que você não precise fechar o seu negócio. É preciso estar atento às mudanças do mercado e o que é tendência.
De acordo com dados do Sebrae, as Micro e Pequenas Empresas (MPEs) têm 27% de participação na formação do Produto Interno Bruto nacional e respondem por 52% dos empregos com carteira assinada. Considerando os números e riscos as MPEs são empresas menos preparadas para situações críticas devido à estruturação e quadro enxuto, grande parte voltada para sustento familiar do empreendedor.
Para não ter problemas graves durante a crise, confira cinco medidas emergenciais para as MPEs elencadas por Otaniel Martins, sócio da Baker Tilly no Brasil:
Transformar-se rapidamente
Com a pandemia, novos modelos de negócios e canais de comercialização e “empresários que ainda não possuem ferramentas e canais digitais devem refletir sobre isso, pois esses novos canais tornaram-se importantes fontes para o fortalecimento de receitas”. Hoje, conforme diversas pesquisas revelam, há um crescimento nessas demandas e é importante enxergar essa oportunidade dentro do negócio, adaptando para manter o funcionamento e a fidelidade dos clientes.
Ter uma mentalidade além da crise
Segundo o especialista, para quem lidera uma micro ou pequena empresa, a prioridade máxima deve ser manter a família e os funcionários em segurança. Nesses períodos de dificuldades, é preciso rever os processos da empresa, conversar com a equipe e ouvir o que eles têm a dizer, além de observar pontos de melhoria, analisar formas de redução de custo com fornecedores, pode ajudar a segurar o negócio durante esse período de dificuldades. Aprimorar a qualidade do serviço, buscar treinamentos e melhorias não percebidas antes, além de evitar desperdícios de tempo e de mão de obra, além de ser assertivo e produtivo são outras dicas elencadas por ele.
Fortalecer a relação com sua equipe e fornecedores
Para Otaniel, em momentos difíceis, ter parcerias para compras, realizar promoções, negociar prazos de pagamento de entrega faz toda a diferença. Segundo ele, abrir o jogo com os fornecedores pode ser benéfico tanto para as pequenas e micro empresas, quanto para o fornecedor, afinal ele também depende da empresa. Criando uma relação de confiança, ambas as partes terão o planejamento e o funcionamento do negócio facilitados.
“Encontrar a forma de aproximação com seus fornecedores, reconstruindo a relação em um formato mais próximo ao da sua empresa, trará benefícios para ambos os lados. Eles podem se tornar parceiros e fazerem parte do negócio, e isso também deve ser levado em consideração fora dos períodos de crise”, afirma o especialista.
Destravar o fluxo de caixa
A maioria das MPEs não possuem governança elevada e seus fluxos de caixa são apertados, sem reservas financeiras - algumas sobras são imobilizadas sem alinhamento estratégico com a operação, ficando sem liquidez. Nesse momento de fluxo de caixa travado, todo cuidado é pouco diante da preservação do negócio, um formato de “war room” deve ser adotado e as saídas de caixa devem ser analisadas caso a caso.
“Algumas medidas lançadas pelo governo devem ser rapidamente analisadas e adotadas. A medida provisória (MP) 936, por exemplo, ameniza os custos com a folha de pagamento de colaboradores dentro do regime CLT. O BNDES lançou financiamentos para folha de pagamento de MPEs através de alguns bancos, como o Itaú, com juros a partir de 3,25% ao ano, com prazo de pagamento em até 30 meses. Aproveite os benefícios das micro e pequenas empresas”, analisa.
Reduzir custos desnecessários
Nesse momento de crise, priorize os principais custos da empresa. “Elimine os gastos extras o mais rápido possível. Essa medida pode não salvar a empresa a curto prazo, mas certamente, trará mais clareza a longo prazo. Após a crise, ela estará mais forte. Enxugando os gastos, podemos reduzir os prejuízos. Coloque essa dica em prática agora mesmo!”, frisa Otaniel Martins.

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