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Você sabe quanto vale seu produto ou serviço?

Segundo a especialista em gestão financeira Raquel Santos, a dificuldade de precificação vai além de questões matemáticas

Redação iBahia • 06/10/2020 às 15:18 • Atualizada em 27/08/2022 às 17:53 - há XX semanas

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Ter seu próprio negócio exige muito foco e demanda a definição de muitos quesitos, entre eles o de preço do produto ou serviço. O valor deve ter relação com a meta de vendas estabelecida e levar em consideração a percentagem de lucro. Por isso, segundo a especialista em gestão financeira Raquel Santos, a dificuldade de precificação vai além de questões matemáticas.
Para te ajudar nisto, Raquel Santos criou uma fórmula que ajuda empreendedores a calcular quanto vale o que é vendido, seja um produto ou um serviço. A fórmula leva em conta questões práticas:
. se é loja física (se paga aluguel e demais contas) ou só loja virtual e home office;
. se o empreendedor tem empregados;
. a capacidade de produção mensal do produto;
. quais resultados financeiros o empreendedor espera ter mensalmente.

"São apenas alguns componentes dessa fórmula que tem resultado prático. O que muitos chamam de preço razoável, na minha metodologia, chamo de preço financeiro, que é o valor mínimo que pode ser cobrado sem que a empresa tenha prejuízo no caixa. Porque cobrar abaixo deste valor significa que a empresa está pagando para trabalhar e a consequência disso é dificuldade financeira e possível falência”, garante Raquel.

Preço financeiro x Preço mercadológico
Segundo Raquel, é preciso dividir a questão em duas partes: o preço financeiro e o preço mercadológico. O preço financeiro é o valor mínimo que a empresa pode cobrar por um produto ou serviço sem prejuízos no caixa. O preço mercadológico é a definição do valor do
produto ou serviço baseado no que os clientes e concorrentes aceitam como justo.
“O preço financeiro está totalmente ligado às despesas e custos da empresa e ela precisa estar atenta para nunca vender abaixo desses parâmetros. Já o preço mercadológico é aquele que os
clientes e concorrentes ditam quanto vale e quanto eles estão dispostos a pagar para consumir os produtos e serviços”, acrescentou a especialista.
Um exemplo que a especialista em gestão financeira Raquel Santos sugere como exercício, é a venda de canecas personalizadas. Se o mercado cobra, em média, R$ 30 por uma caneca,
se você cobrar R$ 15, vai ter prejuízo logo de saída. Se você cobrar R$ 60, das duas, uma: ou o seu produto é muito diferenciado - decorado com tinta a ouro, por exemplo - ou você não
tem a exata noção de quanto cobrar. E vai ficar com estoque encalhado.
“Uma boa precificação é aquela que o empreendedor consegue atender ao seu caixa e conquistar os seus clientes”, finaliza.

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