Uma casa lotérica foi arrombada durante a madrugada desta terça-feira (17) no Largo Dois de Julho, no Centro da cidade. De acordo com a 1ª Delegacia Territorial (DT/Barris), que investiga o caso, os bandidos não conseguiram arrombar o cofre do estabelecimento comercial, e levaram algumas cédulas e moedas que estavam na caixa registradora do local. A quantia roubada durante a ação não foi divulgada pela polícia, assim como o nome da casa lotérica roubada pelos ladrões. Assaltos frequentes assolam as casas lotéricas da capital baianas, desde que elas passaram a incorporar funções de banco. Somente neste ano, mais de 50 lotéricas foram roubadas em Salvador. Entre os estabelecimentos vítimas deste tipo de ação está a loja Loterias Pé Quente, localizada na rua José Tabuada, no Rio Vermelho, roubada duas vezes apenas no mês de Julho. A ação mais recente aconteceu no local há exatamente uma semana, na terça-feira (10). Segundo funcionários, os ladrões aproveitaram que o estabelecimento não tem câmeras e nem alarmes e levaram toda a quantia de um dos cofres, que foi arrombado. No dia 5, cinco homens armados levaram uma certa quantia em dinheiro. “Dois aguardavam dentro de um carro, enquanto os demais recolhiam dinheiro dos guichês e dos clientes”, conta uma jovem, que trabalha no caixa.
Segundo alguns donos de lotéricas ouvidos pelo CORREIO, as apostas hoje são a atividade menos executada em seus estabelecimentos. “Hoje, as lotéricas são ‘minibancos’, mas sem estrutura. Se funcionamos como bancos, deveríamos ter um sistema de segurança para bancos, como porta giratória e segurança armada”, diz o proprietário da Axé Loterias, Gabriel Araújo, 21 anos. Mas, segundo ele, seria necessário além da autorização da Caixa Econômica Federal, que o próprio banco arcasse com as despesas. “Algumas lotéricas estão tendo dificuldades para botar a blindagem, que custa em média R$ 30 mil”, conta o empresário. A loja dele, instalada no primeiro andar da Estação da Lapa foi assaltada por dois homens, que usavam paletó. A ação da dupla de criminosos causou tumulto e o assalto ocorreu a poucos metros do módulo policial que funciona na própria estação. Clientes só podem entrar em lotéricas após tirar capaceteEm Vitória da Conquista, a 509 quilômetros de Salvador, devido a quantidade de assaltos com bandidos sobre duas rodas, seguranças das lotéricas estavam abordando pessoas que entravam usando capacetes. “Não tem por que alguém esconder o rosto quando entra numa lotérica, local onde circula muito dinheiro. Então, a gente orienta o segurança a fazer as abordagens. Enquanto não tirar o capacete, não entra”, conta o proprietário de uma casa lotérica situada no centro do município. Segundo ele, na região, é comum o ladrão agir com o capacete por causa das câmeras e fugir na garupa de uma moto. Em Feira de Santana, localizado a 108 quilômetros da capital baiana, alguns donos de lotéricas também estam impedindo a entrada de motociclistas com capacetes nos estabelecimentos. DICAS DE SEGURANÇA* - Armas: Jamais tenha armas em casa ou na lotérica: elas aumentam o fator de risco, não de segurança - Reação: Nunca reaja à ação de um criminoso, tentando agredi-lo ou agarrá-lo - Como agir: Não encare o delinquente diretamente. Pode ser considerado provocação ou uma tentativa de gravar a fisionomia. Observe características físicas do veículo utilizado na fuga. - Dinheiro: Quantidades maiores de dinheiro devem ser removidas dos caixas - Cofre: Recomenda-se a utilização de cofres boca de lobo para o recolhimento periódico de dinheiro, evitando facilitar o acesso de delinquentes ao numerário - Informações: Não fornecer informações por telefone que comprometam a segurança da lotérica, tais como: destino do proprietário, valores disponíveis, número de funcionários - Cartazes: O acúmulo de banners, cartazes e propaganda reduz a visibilidade do que acontece na lotérica e na rua defronte pode facilitar a ação de um delinquente *Fonte: CEF Matéria original Correio 24h Casa lotérica é arrombada no Largo Dois de Julho
Mesmo com circuito de TV, seu Gilson reclama: grades e as câmeras não têm sido suficientes para reduzir número de assaltos que amedrontam também os clientes das lotéricas (Fotos: Evandro Veiga) |
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