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SALVADOR

Caso Davi: mãe distribui cartazes e oferece recompensa de R$ 5 mi

Na última segunda-feira (10), a mãe de Davi Fiuza distribuiu 200 cartazes em postes do bairro

• 11/11/2014 às 8:31 • Atualizada em 31/08/2022 às 15:57 - há XX semanas

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Na casa da dona de casa Rute Fiuza o dia 10 de novembro era sinônimo de comemoração pelo aniversário da filha, Priscila. Ontem ela completou 18 anos. Contudo, a data foi ofuscada pela incessante busca pelo caçula da família, Davi, de 16, que está desaparecido desde o dia 24 de outubro. Segundo a mãe do jovem, vizinhos testemunharam o momento em que o garoto foi abordado por PMs na rua São Jorge, em São Cristóvão, e colocado dentro de um carro. Desde então, ele não foi mais visto. Ontem, o esforço da dona de casa se voltou para a distribuição de 200 cartazes em postes do bairro.
Reprodução: Facebook
Nos anúncios, o número para contato e o valor da recompensa por informações: R$ 5 mil. “Já perdi a conta dos hospitais por onde passei, fui para Feira de Santana, Camaçari... já visitei o IML diversas vezes, delegacias...”, relatou Rute, em entrevista ao Correio, abatida pela rotina de busca pelo garoto. No fim da tarde de ontem, um dos responsáveis pela investigação na Corregedoria da Polícia Militar, capitão Bruno Ramos, informou que todas as testemunhas apontadas pela família foram ouvidas e que nenhuma delas apontou o envolvimento de PMs na suposta ação. Ainda segundo o oficial, imagens de câmeras próximas ao local serão examinadas. Comandante da 49ª CIPM (São Cristóvão), o major José Ricardo de Jesus negou informação dada pela própria PM na sexta-feira, de que “todo o efetivo” da companhia realizou operação no local no dia 24 de outubro. “Ainda não está confirmado se teve abordagem. Nossa viatura vai, eventualmente, ao local, que é um ponto de tráfico, mas não houve operação”, afirmou.
Moradores observam cartaz de recompensa por informações de Davi (Foto: Marina Silva/ Correio)
Segundo o major, os quatro policiais de plantão no dia negaram ter feito apreensão de algum menor. Titular da 12ª Delegacia, onde dona Rute registrou ocorrência, o delegado Antônio Carlos Magalhães disse que a investigação “não andou” e disse trabalhar com a possibilidade de sequestro.Matéria Original Correio 24 Horas: Caso Davi: mãe distribui cartazes e oferece recompensa de R$ 5 mil

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