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SALVADOR

Com caxirola encalhada, vuvuzela salva lojas do centro da capital

No comércio de Salvador, uma versão “genérica” da vuvuzela, instrumento oficial da Copa da África do Sul de 2010, é vendida a partir de R$ 1,99. E faz sucesso

• 17/06/2013 às 11:49 • Atualizada em 30/08/2022 às 20:20 - há XX semanas

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Tem caxirola? Não tem. E vuvuzela? Vuvuzela tem, sim. Essas são as respostas ouvidas por quem entra nas tradicionais lojinhas de presentes do Centro de Salvador à procura dos instrumentos musicais criados para as torcidas das copas do Mundo e das Confederações. Criada por Carlinhos Brown para ser a “vuvuzela brasileira” na Copa, a caxirola, uma espécie de caxixi reestilizado, foi vetada nos estádios após ter sido arremessada aos montes por torcedores do Bahia no gramado da Arena Fonte Nova, no Ba-Vi que reinaugurou o estádio, dia 7 de abril. No comércio de Salvador, uma versão “genérica” da vuvuzela, instrumento oficial da Copa da África do Sul de 2010, é vendida a partir de R$ 1,99. Apesar de ter feito sucesso no país africano, a vuvuzela que se encontra no Centro da cidade tem origem na China.
Mesmo também proibida pela Fifa no Código de Conduta no Estádio para a Copa das Confederações, é ela que está fazendo sucesso no comércio. “Estamos vendendo bastante e deve aumentar ainda mais nos próximos dias”, diz Alexandre Argolo, o sócio-proprietário da loja Fest Brink, localizada na Rua Engenheiro Silva Lima, em Nazaré. No local, onde o instrumento custa R$ 2,50, no sábado só restavam 50 peças de um lote com 200 encomendados. “Já encomendamos mais”, garante o comerciante. Outros artigos como cornetas sanfonadas (R$ 5,00), viseiras (R$ 1,50) e chapéus (R$ 3,00) com as cores do Brasil, além de plumas (R$ 13,00) e buzinas a gás (R$ 8,00) são vendidos no local. Apesar de comemorar as boas vendas, Argolo gostaria de vender a caxirola, mas o produto nem chegou às lojas. “Do ponto de vista do comerciante, seria ótimo poder vender o instrumento aqui, porque os clientes gostam mesmo de novidades. Acreditamos na possibilidade de a Fifa voltar atrás e liberar as caxirolas”. A The Marketing Store, fabricante e distribuidora da caxirola no Brasil, foi contatada, mas a assessoria de imprensa da loja não atendeu às diversas ligações, nem respondeu à solicitação de entrevista feita por e-mail até o fechamento dessa edição.
Por sua vez, a assessoria de Carlinhos Brown afirmou que o compositor não se pronunciaria sobre o tema, já que apenas a loja está apta a falar do assunto. Recentemente, a The Marketing Store afirmou que está negociando com o governo federal a presença do instrumento nas competições esportivas. Disse, ainda, estar fazendo adaptações para emplacar a caxirola nos estádios. Na loja Rei do 1,99, localizada na Avenida Sete, também não tem caxirola, mas a vuvuzela está ainda mais barata: custa R$ 1,99. Questionada sobre a origem do produto, a proprietária da loja, Alessandra Costa, admite que a vuvuzela não vem da África do Sul. “Essa vem da China”, conta. “No começo, ficamos muito receosos, pensamos que não sairia tanto. Mas estamos nos surpreendendo. Se o Brasil for bem, aí é que o pessoal vai se empolgar mesmo”, prevê.

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