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SALVADOR

Confederações: seis baianas vão poder atuar na Arena

A liberação das baianas para a comercialização de seus produtos durante o evento esportivo foi oficializada nesta sexta-feira

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07/06/2013 às 17:40 • Atualizada em 02/09/2022 às 1:39 - há XX semanas
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As baianas de acarajé estão oficialmente liberadas para comercializar seus produtos na Arena Fonte Nova, durante a Copa das Confederações. A liberação foi oficializada durante um anúncio realizado na manhã desta-sexta-feira (7), durante uma entrevista coletiva realizada no Hotel Portobello, em Ondina. Na entrevista, foi apresentado o projeto de comercialização do acarajé e outros quitutes baianos da Copa das Confederações, além da maquete virtual dos quiosques de venda. Desenvolvido pelo arquiteto Giuseppe Mazzoni e patrocinado pela Coca-Cola, o projeto garante a presença das baianas nos três dias de jogos e será composto por dois quiosques de 50 m² e 25 m², comportando, respectivamente, quatro e dois tabuleiros. Os quiosques já estão sendo produzidos e a inauguração está prevista para a primeira partida da Copa das Confederações 2013, na Arena Fonte Nova, no dia 20 de junho. As baianas vão atuar em uma área especialmente criada para as equipes dentro da área do Commercial Display, na parte leste da Arena, onde estarão as marcas que patrocinam o torneio. Ao todo, vão trabalhar seis baianas e seus auxiliares, totalizando 32 pessoas. "Estamos hoje consolidando um trabalho iniciado há vários meses. Agora, está garantido a presença deste grande patrimônio da Bahia na Copa. As baianas não só estarão presentes, como serão instaladas no melhor espaço disponível”, afirmou o secretário municipal da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 (Ecopa), Isaac Edington.
Rita também explica que três das seis profissionais escolhidas para trabalhar na Copa já atuavam na antiga Fonte Nova. As demais estiveram envolvidas no movimento para garantir a presença do acarajé na Arena, como é o seu caso, afirmou a presidente da Abam. "Já ganhamos essa primeira batalha, mas nossa luta continua, porque agora queremos que as baianas também possam vender seus quitutes nos jogos dos campeonatos estadual e nacional”, afirma.Estiveram presentes na entrevista coletiva o secretário Isaac Edington, o secretário estadual de Assuntos de Interesses da Copa (Secopa), Ney Campello, e a presidente da Abam, Rita Santos, além de representantes da Arena Fonte Nova, patrocinadores e apoiadores do evento. QuitutesO público poderá desfrutar não só do acarajé, mas também abará, bolinho de estudante, cocadas e passarinha. De acordo com a presidente da Associação Nacional das Baianas de Acarajé (Abam), Rita Santos, a unidade do acarajé e do abará vai custar R$ 8,00 (com camarão) e R$ 6,00 (sem camarão). Segundo ela, o valor reflete as despesas das baianas com os produtos e a equipe de auxiliares. As baianas vão utilizar durante a Copa fogão elétrico, com o objetivo de evitar acidentes com os torcedores. A estimativa do custo do investimento para a construção das estruturas onde as vendedoras serão acomodadas é de R$ 20 mil e será custeado pelos próprios patrocinadores do evento. Capacitação Na próxima semana, as baianas e suas equipes vão participar de treinamento do Senac sobre manipulação de alimentos, higiene pessoal e atendimento ao público, com o intuito de garantir a qualidade e o padrão do atendimento. Além da capacitação, os técnicos do Senac realizarão duas visitas para observar a atuação no ponto de venda e o local de preparação dos produtos. O Sebrae, por sua vez, desenvolveu com a Abam um cardápio em português, inglês e espanhol, no qual, além dos quitutes oferecidos, informam os seus ingredientes. A possível proibição da venda de acarajé durante o evento foi motivo de polêmica. Na inauguração da Fonte Nova, em abril, cerca de 50 baianas protestaram na frente do estádio, onde entregaram a presidente Dilma, uma petição pública que reuniu cerca de 16 mil assinaturas. O consórcio responsável pela gestão da Arena já sinalizou que há pretensão de manter as baianas no local, mesmo depois da realização dos megaeventos. *Com informações da Assessoria Geral de Comunicação (Agecom) e Secopa

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