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SALVADOR

Empregados demitidos da Barramar serão reaproveitados, diz TRT

O acordo aconteceu nesta terça(3), durante reunião com TRT-BA, representantes da empresa e do Sindicato dos Rodoviários

• 03/06/2014 às 17:53 • Atualizada em 02/09/2022 às 3:55 - há XX semanas

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Os mais de 90% dos 1.200 empregados demitidos da empresa de ônibus Barramar, serão reaproveitados por outras empresas da capital baiana, afirmou o Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA), na reunião que aconteceu na tarde desta terça-feira (3).Além disso, a empresa se comprometeu a pagar as parcelas rescisórias, incluindo 13º, férias, saldo de salários e multa de 20% do FGTS. O acordo foi feito entre o Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA), conduzida pelo presidente, desembargador Valtércio de Oliveira, entre representantes da empresa e do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado da Bahia. A homologação da rescisão ocorrerá no próprio sindicato, considerando a data de extinção do contrato de trabalho o dia 2 de junho. A Barramar se comprometeu a pagar as verbas rescisórias de duzentos empregados, por dia, observada a respectiva ordem de matrícula, entre os dias 5 e 10 de junho. Após a baixa na carteira, os empregados da Barramar estarão aptos a serem admitidos por outras empresas.
O acordo aconteceu nesta terça(3), durante reunião com TRT-BA, representantes da empresa e do Sindicato dos Rodoviários
O único item não atendido foi o pagamento do aviso prévio, pois os trabalhadores vão ser reinseridos no mercado de trabalho. Já para os empregados que não serão reaproveitados, o pagamento das parcelas acontecerá até o dia 18 de junho.O Sindicato alegava desrespeito à lei pela empresa ao demitir todos os seus empregados, sem ter feito negociação coletiva. Os advogados queriam invalidar as demissões em massa, declará-la abusiva e receber todos os direitos, incluindo multa de 40% sobre o FGTS, aviso-prévio e parcelas rescisórias. A Barramar, por outro lado, se prontificava a reaproveitar pelo menos 80% dos empregados em outras empresas e fazer um acordo, que não incluía o pagamento de 40% do FGTS, aviso-prévio, além do parcelamento dos demais direitos trabalhistas, alegando crise financeira, que a teria obrigado a encerrar suas atividades, alegando motivo de "força maior".Logo após o fim da greve dos rodoviários, os rumores que começaram a circular entre a categoria sobre o fim das operações da Barramar foram confirmados. Segundo Fábio Mota, secretário de Urbanismo e Transporte de Salvador, a empresa comunicou em maio que não possui mais condições financeiras de circular pela cidade."A empresa é do mesmo grupo que estava operando em Aracaju e encerrou as atividades por lá. E aqui comunicaram para a Prefeitura que também não tem mais condições de operar e iriam entregar as linhas a partir de 1º de junho", disse o secretário ao Correio24horas.

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