“Que o levassem preso, mas não fizessem essa barbaridade com o meu filho. Ele já estava algemado e atiraram na cabeça para todo mundo ver. Depois, jogaram ele na viatura e atiraram novamente”, denunciou o rodoviário Eliomar Silva, 52, pai de Igor.
Segundo Eliomar, Igor tinha acabado de sair de casa, quando guarnições da PM chegaram ao Largo do Bariri. “Ele conversava com os amigos quando a polícia chegou atirando. Foi uma correria danada, mas o meu filho foi pego e morto”, relatou.
De acordo com o rodoviário, Igor foi levado uma viatura e deixado no Hospital Geral do Estado (HGE). “Quando cheguei lá, já fui informado que meu filho chegou sem vida”, lamentou Eliomar, pai de outros três filhos.
Drogas
Segundo a família, Igor era usuário de drogas. “Ele começou a usar desde os 16 anos, mas só descobrir há dois anos. Apesar disso, era o menino que não dava trabalho. Um rapaz alegre que todo mundo gostava dele no Bariri”, disse o pai.
Eliomar garantiu que o filho não vendia entorpecentes. “Ele só consumia, mas andava com todos os meninos de lá, inclusive aqueles que vendem. Todos foram criados juntos”, concluiu. O CORREIO enviou um pedido de informações sobre o caso à assessoria da PM, mas ainda não obteve resposta sobre o ocorrido.
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Redação iBahia
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