|
---|
Estádio baiano para Copa deve ficar pronto em dezembro de 2012 |
Atrair e concentrar investimentos. Esse é o principal motor que permite aos organizadores de um evento mundial garantir conquistas sólidas e duradouras após a sua realização. A lição vem de Barcelona, baseada no sucesso da Olimpíada de 1992, e foi discutida na quarta no workshop "Salvador-Barcelona". Entre os palestrantes, Enric Truñó, um dos membros do comitê executivo dos Jogos de 92, que destacou a importância de investir em melhorias na estrutura da cidade. Uma das vilas olímpicas de Barcelona virou praia permanente. Após os Jogos, todas se transformaramem bairros. A mobilização da população foi determinante. Quase 90% dos moradores locais apoiavam o evento, que consumiu seis anos de preparação e concentrou mais de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) da Catalunha. Em contrapartida, o desemprego foi reduzido em 28%. "Uma Olimpíada são 28 copas ao mesmo tempo", disse Truñó, referindo-se ao número de modalidades envolvidas. "Mas o futebol é muito mais intenso", pondera. Sobre as ameaças de não cumprimento de prazos, evitou polemizar. "Em todos os grandes eventos, na Alemanha, África do Sul, Inglaterra, a dois anos e meio sempre se tem a impressão que não vai dar certo", diz.
Salvador - O secretário municipal da Copa, Leonel Leal, confirmou o desejo de trazer benefícios permanentes para a cidade. Em 2012, dois novos workshops estão confirmados, com representantes de Lisboa, que sediou a Eurocopa de 2004, e África do Sul, sede da última Copa do Mundo.