O Estado Islâmico (EI) luta para manter a unidade e a disciplina no interior do grupo a despeito da corrupção, diferenças ideológicas e das deserções, que aumentam juntamente com a expansão de suas fileiras e de seus recursos.Entrevistas com quatro homens que acabaram de desertar do grupo e civis que vivem em áreas controladas pela organização no Iraque e na Síria retratam um grupo com crescentes problemas, enquanto trabalha para acomodar grande número de combatentes, que levam consigo motivações, ideologias e níveis de experiência distintos. Embora parte da discórdia dentro do grupo venha do fato de o EI ter rapidamente ascendido de um braço da Al-Qaeda para uma da mais ricas organizações jihadistas do mundo, muitas das tensões derivam do fato de que salários mais altos e melhores acomodações são concedidos a estrangeiros, recrutados para lutar ao lado de locais. Os relatos dos recentes rachas são consistentes com informações fornecidas por autoridades e analistas dos Estados Unidos e da Europa que acompanham o EI. “Os combatentes sírios sentem que são tratados injustamente na comparação com os combatentes estrangeiros”, disse um sírio que citou esse favoritismo e os níveis “não islâmicos” de brutalidade dispensados ao civis como razões para desertar, em dezembro.Outro sinal das divisões internas foi o anúncio do grupo, em dezembro, da detenção de membros de uma célula extremista que planejava um golpe contra os líderes do EI.
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