O tenente Fagner Castro Santos, 24 anos, acusado de matar o perito da Polícia Civil Hilton Rivas Junior em 2009, voltou a confessar em audiência nesta quinta-feira (1º) que atirou em Rivacs, mas alegou legítima defesa, com vem fazendo desde o início do caso. Hoje foi a última audiência do caso e a Justiça deve decidir em até 30 dias se o PM vai a júri popular. Na audiência, presidida pelo juiz Ernane Garcia Rosa, ainda foram ouvidas três testemunhas de defesa, além do acusado. A presença da imprensa no depoimento não foi permitida. O caso Hilton Martins foi morto durante uma abordagem policial no largo do Santo Antônio no dia 29 de julho de 2009. Após ser baleado, a vítima foi encaminhada para o hospital Ernesto Simões por uma viatura da Policia Civil, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo testemunhas, o perito chegou a se identificar como policial quando foi abordado. Qaudno se preparava para mostrar sua arma, debaixo da camisa, o tenente disparou duas vezes. Hilton foi atingido na axila esquerda e no tórax. O PM diz que agiu em legítima defesa porque no momento da abordagem o perito se recusou a ser revistado e teria sacado a arma.
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