Em meio às discussões entre os secretários estaduais e municipais acerca do melhor modelo de transporte de massa para a avenida Paralela, o governador Jaques Wagner (PT) e o prefeito João Henrique (PP) tentam afinar o discurso. “Não necessariamente tem que ser BRT, o que há é uma necessidade de nos harmonizarmos, prefeitura e estado, para não perdermos tempo nem dinheiro”, afirmou João, que participou do evento de entrega do título de cidadão baiano ao governador, na Assembleia Legislativa. Já Wagner diz que o governo é flexível: “Não se trata de bater pé. Não tenho nenhuma paixão por este ou aquele modal. Não sei a quem interessa essa falsa dicotomia”. O governador, no entanto, explicou por que tem preferência pelos trilhos. “Para a Paralela, pela extensão da via e volume do tráfego, e para valorizar a linha 1 do metrô, a melhor forma de integração é ter metrô também”, disse. João, por sua vez, reproduziu a descrença da prefeitura com relação à viabilidade da obra. “Temos em Salvador uma memória negativa com reação à implantação desse tipo de transporte de massa”, declarou, se referindo ao inacabado metrô iniciado há 11 anos. Hoje, o chefe da Casa Civil municipal, João Leão, receberá, em Brasília, o re-orçamento das obras do primeiro trecho do metrô, realizado pelo Exército a pedido do Tribunal de Contas da União (TCU).
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