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Mulher denuncia agressão em jogo do Vitória no Barradão

Publicitária diz ter sido acuada e agredida por torcedores da torcida organizada do Vitória

Redação iBahia • 18/04/2022 às 11:53 • Atualizada em 26/08/2022 às 22:12 - há XX semanas

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Foto: Maurícia da Matta / E.C Vitória
Uma mulher usou o Twitter no domingo (17) para descrever cenas de pavor que viveu durante o jogo entre Vitória e Floresta, no sábado (16), no Barradão, pela Série C do Campeonato Baiano. Mariana Cardoso relatou ter sofrido agressão de membros da Torcida Uniformizada Imbatíveis (TUI) e que teria recebido tapas no rosto.

Segundo a publicitária, ela, que é de Sergipe, estava no estádio com amigos. Quando o jogo, em que o Vitória perdeu para o Floresta, acabou, o grupo esperou na arquibancada o fluxo de torcedores sair do local.

"Nesse momento eu tava rindo com amigos de uma mensagem que havíamos recebido! Pronto, esse foi meu erro, rir com meus amigos. Quando eu menos esperei, 5 homens me encurralaram e começaram a me fazer um monte de perguntas, começaram a DEDUZIR que por eu estar rindo eu era torcedora do Bahia", relatou Mariana.

"Nesse momento eles me empurraram e me afastaram dos meus amigos e começaram as ofensas e agressões. Colocaram o dedo na minha cara e me deram tapas no rosto", continuou.

Mariana contou que ninguém ao redor tentou a ajudar, além dos amigos dela. A publicitária conseguiu utilizar o celular e ligar para a emergência policial. Com isso, segundo ela, os agressores ficaram com medo da polícia e fugiram.

Após o ocorrido, a mulher foi procurar a polícia que faz ronda no estádio e disse não ter sido ajudada.

"Eu saí da arquibancada vaiada e humilhada, como se eu fosse um bicho, uma criminosa. Enquanto isso meus agressores estavam me olhando e rindo. Eu pedia para os policiais irem atrás deles e NADA FOI FEITO! Cheguei na base da polícia tendo uma crise de ansiedade crônica, sem conseguir respirar. Depois de tomar um pouco de água e mesmo em crise, nenhum policial fez nada, só falaram que eu tinha que ir para casa pois não tinha como saber quem fez aquilo", relatou.

Em nota, a Polícia Militar informou que policiais da da unidade foram acionados por uma mulher que afirmou ter sofrido ofensas verbais nas arquibancadas. Ainda segundo a PM, a vítima não soube informar quem foram os autores. A polícia afirmou que os agentes acompanharam a vítima na saída do estádio e a orientaram a registrar queixa na delegacia.

No entanto, segundo Mariana, ela não recebeu nenhuma escolta da polícia e saiu do estádio com os amigos.

A Polícia Civil, também em nota, disse que está apurando a denúncia de mau atendimento feita pela torcedora e disponibiliza tanto a Ouvidoria quanto a Corregedoria para que ela a formalize. A instituição afirmou ainda que realiza capacitações regulares em atendimento, além de incluir módulos especializados no assunto durante os cursos de formação de servidores e nas atualizações feitas pela Academia da Polícia Civil, na capital e no interior.

No site oficial, o Vitória afirmou que "lamenta e repudia qualquer ato de violência, principalmente contra mulher". A nota diz que o clube "pede desculpas à vítima que teria sido agredida por um grupo de torcedores durante o jogo contra o Floresta (CE), disputado sábado passado, no Barradão".

Por fim, o clube prometeu adotar providências para que fatos como esse não se repitam no estádio do Vitória.

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