Os ônibus continuam sem circular no Vale das Pedrinhas desde a última sexta-feira (16), quando um coletivo foi queimado em protesto pela morte de uma jovem grávida. Uma reunião foi realizada na manhã desta segunda-feira (16) entre moradores e o secretário municipal de mobilidade, Fábio Mota, para tentar fazer com que os rodoviários voltem a percorrer o itinerário completo, até o fim de linha do bairro.
Até o momento, os motoristas estão usando como fim de linha a rua do Canal, perto da Embasa, no bairro do Rio Vermelho. Caso os ônibus não voltem a percorrer o trajeto inteiro até a manhã desta terça-feira (17), a prefeitura poderá aplicar multas contra as empresas; a cada 50 quilômetros não rodados, elas terão de pagar R$ 217. De acordo com o líder comunitário Gil de Leon, ficou definido que a secretaria irá entrar em contato com o Sindicato dos Rodoviários e o Sindicato das Empresas de Transporte Público de Salvador (Setps) para que os ônibus voltem a circular normalmente. "A Polícia militar garantiu que fará a segurança. Desde domingo (15), diversas viaturas têm circulado pelo bairro. A população não pode pagar por um crime que a gente nem sabe quem cometeu. A gente paga e o trabalhador tem que ter seu transporte garantido!", afirmou o líder comunitário. O corpo de Diana Lemos dos Santos, que foi achada morta na estrada do CIA-Aeroporto na sexta depois de ser sequestrada no Vale das Pedrinhas, foi sepultado neste domingo (15) na Baixa de Quintas. *Com informações do repórter Victor Lahiri.
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