Aristóteles Alves de Araújo, 54 anos, era operador de empilhadeira e pedreiro. Na noite de sexta-feira, após ajudar em uma obra no bairro de Alto de Coutos, ele foi com um amigo para um bar, onde foi vítima de bala perdida que o atingiu no abdômen. Aristóteles foi morto quando dois homens executaram Zenivaldo de Freitas Alves, 31, o Bola, que passava em frente ao bar. O crime aconteceu na Rua Januário, por volta das 19h. Aristóteles foi socorrido para o Hospital do Subúrbio, mas morreu após dar entrada na emergência. No local do crime, peritos do Departamento de Polícia Técnica recolheram estojos de pistola 380 e 9 milímetros. Já Zenivaldo, que foi atingido por vários disparos, morreu no bar. Ainda de acordo com a polícia, ele já tinha sido preso por tráfico e roubo. Parentes de Aristóteles lamentaram a morte do operador de empilhadeira, mas não quiseram comentar o assunto. A vítima era casada e tinha uma filha de 15 anos. O enterro de Aristóteles será hoje em horário e local a serem definidos. O duplo assassinato ocorrido no bar é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo a polícia, dois rapazes que efetuaram os disparos foram identificados como Leno e Galego, que fugiram em um carro conduzido por uma outra pessoa ainda desconhecida. Depois do crime, o traficante Vagner Santos de Araújo, o Miau, que tem o comando do tráfico na invasão da Nova Constituinte, havia passado de moto para conferir o corpo de Zenivaldo, que seria seu rival e ligado à facção do Congo. Em matéria do CORREIO publicada em junho deste ano, a polícia apontou Miau como sendo um dos 19 líderes do tráfico na região do Subúrbio. A morte de Aristóteles foi o terceiro episódio em pouco mais de um ano em que inocentes foram vítimas do confronto entre os grupos em Alto de Coutos. Em todos, Zenivaldo foi o alvo - ele saiu ileso nas duas primeiras situações. De acordo moradores, nesses confrontos, um homem ficou paraplégico, quando o carona de uma moto atirou na direção do traficante. Na segunda vez, um jovem ficou com uma bala alojada no braço, após um grupo armado perseguir Bola pelas ruas do bairro. Matéria original: Correio 24h Pedreiro morto no Alto de Coutos foi vítima de bala perdida
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