Polícia prende suspeitos da morte de PM e busca novos supeitos

A polícia prendeu, no domingo (22), três homens suspeitos de envolvimento na morte do policial militar Edmilson Baiano Barreto, 46 anos, ocorrida no último sábado (21), no IAPI. O soldado bebia com um amigo na comunidade do Brongo, quando foi surpreendido por dois bandidos da região do Milho, que teriam reconhecido Edmilson como PM. Ele foi morto com três tiros. Segundo a assessoria da Polícia Militar, Diego Marlon Lemos da Silva, o Diego Preto, Vailton Santos da Cruz, o Rato, e Jorge Luís dos Santos Cruz, o Jorgito, que seriam traficantes da Invasão do Milho, rival do Brongo, foram presos após levantamento do serviço de inteligência. Segundo o major Carlos Humberto, comandante da 37ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Liberdade), mais envolvidos no crime ainda são procurados. “Estamos buscando os outros suspeitos, que permanecem foragidos”, afirmou. A assessoria da Polícia Civil, no entanto, acredita que nenhum dos três presos atirou em Edmilson, e apura a participação de cada um deles no crime. Segundo a assessoria da PM, na mesma operação foram presos outros dois homens, mas sem relação com a morte do policial. Trata-se de Dilson Santana Vital, o Diu, e Marcus Vinicius Cruz dos Santos, o Vini, além de um adolescente de 14 anos, que foi apreendido, todos nas regiões do Brongo e Milho. Com os suspeitos foram encontrados 9 kg de maconha, 70 balas de maconha embaladas em papel alumínio, 45 em sacos plásticos, 690 gramas de cocaína, 256 pedras de crack, duas balanças, sete aparelhos celulares, um relógio e R$ 110 em espécie. O adolescente foi encaminhado à Delegacia do Adolescente Infrator (DAI) e os demais para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na Pituba. A assessoria da Polícia Civil informou que os suspeitos foram ouvidos durante o dia de ontem e que o caso será investigado por uma força-tarefa coordenada pelo delegado Odair Carneiro, da 3ª Delegacia de Homicídios. Segundo a assessoria da Secretaria da Segurança Pública (SSP), a força- tarefa, formada por policiais civis e militares, continua investigando o caso.