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Policiais prendem diretores do Sindados por desacato no CAB

Caso ocorreu na manhã desta terça-feira (10) durante protesto de servidores da categoria

Redação iBahia • 10/05/2016 às 18:24 • Atualizada em 31/08/2022 às 14:00 - há XX semanas

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Dois diretores do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Empresas e Órgãos Públicos de Processamento de Dados, Serviços de Informática, Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado da Bahia (Sindados) foram detidos na manhã desta terça-feira (10) por policiais militares durante protesto de servidores da categoria em frente a Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb), no Centro Administrativo da Bahia (CAB).De acordo com Celso de Araújo Lopes, coordenador jurídico do Sindados, um grupo de aproximadamente 80 pessoas protestava em frente à Companhia contra demissões de funcionário do órgão quando viaturas da polícia militar chegaram ao local para impedir a manifestação. Por conta disso, houve desentendimento com a polícia e os sindicalistas Luís Carlos França, 70 anos, que ocupa a função de coordenador geral do sindicato, e Benedito Evangelista Júnior, 52, foram algemados sob alegação de desacato a autoridade e encaminhados para a 11ª Delegacia (Tancredo Neves).“O nosso protesto ocorreu por conta da demissão de cerca de 120 servidores da Prodeb e porque o sindicato havia pedido uma relação para o órgão com o nome de todos os servidores e os cargos que todos ocupam e eles não passaram essa relação. Nós chegamos no local por volta das 7h e a polícia chegou logo em seguida para impedir a manifestação. Não ficamos nem meia hora”, disse Lopes.Ainda segundo Lopes, sindicalistas foram agredidos fisicamente pelos policiais. Em nota, a PM disse que “um policial militar da 82ª CIPM foi agredido e teve o lábio superior partido por dois sindicalistas que desobedeceram à ordem de não impedir o acesso (no interior do prédio) dos funcionários que não aderiram à paralisação e, com a intervenção do PM, agrediram o militar”.PosicionamentoSobre a ação da polícia, a Prodeb também se manifestou por meio de nota e informou que “em nenhum momento, os fatos relatados ocorreram na sua área interna e, portanto, não se responsabiliza por eles ou por suas consequências. As pessoas envolvidas no incidente foram detidas pelos policiais militares que acompanhavam a manifestação, por desacato à autoridade”.Em relação ao protesto dos sindicalistas, a Companhia disse que “sempre esteve aberta ao diálogo com os representantes legítimos da categoria e jamais se negou a esse diálogo tanto que, uma reunião da sua Diretoria com a diretoria do Sindados estava agendada para esta manhã e acabou sendo suspensa por iniciativa dos próprios sindicalistas devido ao incidente”.A assessoria Jurídica do Sindados informou que irá tomar “todas as providências cabíveis” para “coibir ações semelhantes da polícia”. O Sindicato também informou que os diretores detidos foram ouvidos pelo delegado e conduzidos para realizar exames de corpo de delito no Departamento de Polícia Técnica (DPT). O CORREIO entrou em contato com o delegado Juvêncio Menezes, titular da 11ª Delegacia, mas não foi atendido. Dois diretores do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Empresas e Órgãos Públicos de Processamento de Dados, Serviços de Informática, Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado da Bahia (Sindados) foram detidos na manhã desta terça-feira (10) por policiais militares durante protesto de servidores da categoria em frente a Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb), no Centro Administrativo da Bahia (CAB). De acordo com Celso de Araújo Lopes, coordenador jurídico do Sindados, um grupo de aproximadamente 80 pessoas protestava em frente à Companhia contra demissões de funcionário do órgão quando viaturas da polícia militar chegaram ao local para impedir a manifestação. Por conta disso, houve desentendimento com a polícia e os sindicalistas Luís Carlos França, 70 anos, que ocupa a função de coordenador geral do sindicato, e Benedito Evangelista Júnior, 52, foram algemados sob alegação de desacato a autoridade e encaminhados para a 11ª Delegacia (Tancredo Neves) “O nosso protesto ocorreu por conta da demissão de cerca de 120 servidores da Prodeb e porque o sindicato havia pedido uma relação para o órgão com o nome de todos os servidores e os cargos que todos ocupam e eles não passaram essa relação. Nós chegamos no local por volta das 7h e a polícia chegou logo em seguida para impedir a manifestação. Não ficamos nem meia hora”, disse Lopes. Ainda segundo Lopes, sindicalistas foram agredidos fisicamente pelos policiais. Em nota, a PM disse que “um policial militar da 82ª CIPM foi agredido e teve o lábio superior partido por dois sindicalistas que desobedeceram à ordem de não impedir o acesso (no interior do prédio) dos funcionários que não aderiram à paralisação e, com a intervenção do PM, agrediram o militar”. Posicionamento Sobre a ação da polícia, a Prodeb também se manifestou por meio de nota e informou que “em nenhum momento, os fatos relatados ocorreram na sua área interna e, portanto, não se responsabiliza por eles ou por suas consequências. As pessoas envolvidas no incidente foram detidas pelos policiais militares que acompanhavam a manifestação, por desacato à autoridade”. Em relação ao protesto dos sindicalistas, a Companhia disse que “sempre esteve aberta ao diálogo com os representantes legítimos da categoria e jamais se negou a esse diálogo tanto que, uma reunião da sua Diretoria com a diretoria do Sindados estava agendada para esta manhã e acabou sendo suspensa por iniciativa dos próprios sindicalistas devido ao incidente”. A assessoria Jurídica do Sindados informou que irá tomar “todas as providências cabíveis” para “coibir ações semelhantes da polícia”. O Sindicato também informou que os diretores detidos foram ouvidos pelo delegado e conduzidos para realizar exames de corpo de delito no Departamento de Polícia Técnica (DPT). O CORREIO entrou em contato com o delegado Juvêncio Menezes, titular da 11ª Delegacia, mas não foi atendido.

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