Um grupo de ex-funcionários da antiga CSN fez um protesto nesta terça-feira (3), em Salvador. O ato começou no Terminal Acesso Norte, quando os manifestantes fecharam a entrada e a saída do local por alguns minutos. Em seguida, os rodoviários seguiram em caminhada, na Avenida ACM, em direção à região do Iguatemi.
De acordo com representantes do movimento, o protesto foi motivado pelo não pagamento dos direitos trabalhistas dos ex-funcionários da empresa. A dívida agora é de responsabilidade da prefeitura, que assumiu a negociação. O iBahia contatou a Secretaria de Mobilidade (Semob), mas não teve um posicionamento até a última atualização desta reportagem.
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Por volta das 19h, os manifestantes passavam na região da Estação Detran de metrô. Durante o protesto, ônibus foram enfileirados na região. Segundo a Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador), o tráfego ficou lento na região. Agentes do órgão monitoravam a situação. Assista as imagens abaixo
Em protesto, ex-funcionários da CSN fecham Estação Acesso Norte e fazem caminhada na Avenida ACM pic.twitter.com/bXwM4BxSvb
— iBahia (@iBahia) May 3, 2022
O congestionamento formado pelo protesto passou da Rótula do Abacaxi, no sentido Iguatemi. Vídeos feitos pelos manifestantes mostram o ato, que seguiu até as proximidades do Shopping da Bahia, onde a manifestação foi encerrada, por volta das 19h30.
Entenda impasse
O problema com a CSN começou em junho de 2021, quando a prefeitura de Salvador decretou a intervenção da empresa, após ser informada pelo Sindicato dos Rodoviários de que a CSN vinha descumprindo acordo coletivo assinado com a categoria, além de atrasar constantemente o adiantamento salarial e o tíquete alimentação.
Já em março de 2021, a empresa teve o contrato rescindido pela prefeitura, após um relatório de uma auditoria apontar diversas irregularidades na gestão do contrato por parte da empresa.
Após o fim da operação da CSN, parte dos profissionais foi admitida pelos dois consórcios em operação na cidade (OTTrans e Plataforma). No entanto, outros não foram contratados, nem receberam os pagamentos que tinham direito. Desde então, os trabalhadores seguem em protesto para que os valores sejam pagos a eles.
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Redação iBahia
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