A Bahia irá aderir um programa de combate e erradicação ao trabalho escravo realizado pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) do Mato Grosso. O programa, de caráter preventivo, é considerado uma solução para que os trabalhadores resgatados recebam capacitação, consigam um emprego digno e não retornem às condições que se comparam à escravidão.
A operacionalidade do programa foi apresentada e discutida com o secretário estadual do Trabalho e Emprego, Nilton Vasconcelos, e com outros convidados que participaram da reunião realizada com o superintendente Regional do Trabalho e Emprego de Mato Grosso, o auditor-fiscal do Trabalho Valdiney Arruda e o coordenador nacional do Projeto e Combate ao Trabalho Forçado da OIT-Brasil, Luiz Machado. Além deles, a superintendente regional do Trabalho e Emprego da Bahia, Isa Simões (SRTE-BA); a superintendente estadual do Desenvolvimento do Trabalho, Maria Thereza Andrade (Setre); o superintendente estadual da Justiça, Ailton Ferreira e o coordenador de gestão e monitoramento das Políticas de Direitos Humanos, Adriano Figueiredo, ambos da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos/Bahia (SJCDH); a auditora fiscal Graça Porto (SRTE-BA); e a coordenadora da Agenda Bahia do Trabalho Decente, Patrícia Lima (Setre) também estavam presentes no encontro.
A réplica do programa deve ser lançada no estado ainda neste segundo semestre. De acordo com Valdiney Arruda, o foco do programa "Ação Integrada" é "qualificar os trabalhadores resgatados, oferecendo, paralelamente, cursos de elevação de escolaridade, para depois inseri-los no mercado de trabalho formal, quebrando o ciclo de vulnerabilidade, dando-lhes cidadania".
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