
Tatiana e o marido, Alex Pereira, 30 anos, foram presos na quarta-feira, depois de confessarem o crime, em Cravinhos (SP). Outros dois jovens, de 18 e 19 anos, foram presos na sexta por participar do crime. "Acredito que foi a própria Tatiana quem apagou a postagem quando ele foi assassinado, porque ela estava com o celular dele na madrugada do crime. Para provar, estou pedindo a quebra de sigilo na Justiça”, afirmou ao G1 o promotor.
No texto, Itaberli relata que foi espancado "pela mulher que chamava de mãe" por ser gay e que uma "renca de moleques" foram colocados por ela para agredi-lo. Ele conta que foi até Franca, para a casa de um amigo, em fuga das ameaças e agressões. Dario Rosa, tio paterno do adolescente, já havia dito que Tatiana não aceitava o fato do filho ser gay e que isso gerava muitas brigas na família.

Homofobia
Segundo a investigação da polícia a mãe do jovem e o padrasto dele foram presos suspeitos de terem executado do rapaz pois não aceitavam o fato dele ser gay. “A mãe dele não aceitava e a gente já desconfiava, porque ela não quis prestar queixa. Acho que a mãe tem que cuidar do filho e não fazer o que ela fez. Ele era um rapaz que trabalhava, era educado, era um menino, mas estava na fase de trabalhador”, disse Dario Rosa, tio paterno.
Preconceito em família
O adolescente, que foi morto a facadas, relatou em um boletim de ocorrência, que era constantemente chamado de “veado desgraçado” por um tio materno de 33 anos. De acordo com o boletim, que foi registrado em março de 2015, o jovem relatou que sofria diversas ameaças violentas do homem, inclusive de agressões física. No relato, ele contou que o tio o ameaçou atacar com faca por ser homossexual. Ele se dizia privado de sair de casa, por toda vez que encontrava o tio ser ameaçado.
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