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Apesar de divergência com governo, Fifa garante Copa-2014 no Brasil

Lei Geral tem sido o ponto de discordância entre brasileiros e dirigentes da Fifa. Assessoria da entidade nega ameaça de tirar o Mundial do país

• 26/09/2011 às 15:56 • Atualizada em 31/08/2022 às 0:33 - há XX semanas

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Dilma Rousseff e Pelé no sorteio para as eliminatórias
A insatisfação da Fifa com a Lei Geral da Copa enviada pelo governo ao Congresso Nacional existe. Porém, a entidade máxima do futebol mundial nega ameaças ao país e garante que as principais seleções do mundo estarão no Brasil em 2014 para disputa do principal torneio esportivo do planeta: a Copa do Mundo vai acontecer no Brasil. De acordo com reportagem do jornal "Folha de S. Paulo", o atrito é real. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria assinado garantias para os dirigentes da Fifa que não foram cumpridas por Dilma Rousseff. A Lei Geral diverge em algumas exigências, como as dos direitos de transmissão e da venda de ingressos. São sete pontos em que a Fifa quer autonomia total, mas o governo não aceita e impõe algumas regras. Por exemplo, a lei não veta a venda de meia-entrada para idosos. A medida vai de encontro ao tal Host Agreement (Acordo para Sediar), que permite a Fifa cuidar do gerencimento das vendas de ingressos. Outro ponto está nas negociação dos direitos de transmissão. A Lei Geral diz que emissoras de TV que não sejam detentoras de direitos poderão reproduzir 3% do tempo de cada partida e 30 segundos de outros eventos relacionados ao Mundial. Só que a Fifa deseja autonomia total também nesse trâmite. O Comitê Organizador Local (COL), presidido por Ricardo Teixeira, também mandatário da CBF, ficou no meio da divergência. Segundo a "Folha de S. Paulo", Teixeira está correndo atrás do ministro do Esporte, Orlando Silva, para resolver a situação. Isso porque ele não tem tido acesso à presidente Dilma. O COL pode ser obrigado a indenizar a Fifa por descumprir o contrato. A cláusula 7.7 do Acordo para Sediar, assinado pelo governo brasileiro, estabelece o dia 1 de junho de 2012 - exatamente 2 anos e 11 dias antes da partida de abertura do Mundial - como prazo final para a Fifa rescindir o contrato e tirar a Copa do Brasil sem pagamento de multa. Os Estados Unidos seriam a opção para receber o Mundial, mas a assessoria de imprensa da Fifa já negou que a entidade tenha feito essa ameaça. Rebatendo o governo brasileiro, Joseph Blatter, presidente da Fifa, tem criticado o andamento das obras de infraestrutura nas cidades-sede. Ele até enviou uma carta de reclamação para Dilma Rousseff.

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