Uma idosa de 76 anos foi morta a facadas na última segunda-feira (17) na casa onde vivia com o marido em Brodowski, no interior de São Paulo. Francisca André de Souza, 76 anos, foi encontrada caída no quintal pelo marido, o aposentado Pedro Florentino de Souza, 78, que ligou para o filho. A Samu foi acionada, mas a idosa já estava sem vida quando eles chegaram ao local do crime. Segundo informações do 'G1', não havia sinais de arrombamento na casa e uma marca de chinelo foi encontrada perto do corpo da vítima. Como o aposentado usava um chinelo parecido, ele foi apontado como principal suspeito do crime. Preso, ele foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pontal (SP), onde ficou até a manhã desta sexta-feira (21), quando foi liberado pela Justiça.
Miriane conseguiu uma confissão do filho de que ele matou a idosa durante uma tentativa de assalto(Foto: Reprodução/EPTV)
Os rumos da investigação começaram a mudar na quarta-feira (19), quando novas suspeitas levaram a polícia à casa da auxiliar de costura Miriane Brasil. Ela depois procurou a polícia e afirmou que pressionou o filho e obteve uma confissão dele. “Falei por que o delegado chegou nessa conclusão? Aí ele falou que foi ele mesmo. ‘Foi eu que matei’, ele falou. Ele falou que foi roubar lá e ela [vítima] começou a gritar. Ele disse: eu catei a faca e esfaqueei ela. Ela veio pro meu lado, eu bati nela e catei a faca e esfaqueei ela. Ela começou a gritar, quem mandou ela dar alarme?’”, contou ela ao 'G1'. Na delegacia, porém, ele negou que tenha cometido o crime. A decisão de contar a polícia não foi fácil para a auxiliar de costura. “Eu não aceito injustiça porque ele não pensou em mim, não pensou nos irmãos pequenos, não pensou no pai, não pensou em ninguém. Eu morri por dentro, é dolorido”, desabafou. O jovem foi encaminhado para a Fundação Casa. Três amigos do adolescente e a mãe dele prestaram depoimento na quinta-feira (20). Uma pegada foi deixada pelo suspeito sobre o sangue da vítima e a polícia colheu provas na casa do adolescente para fazer perícia e saber se o material coincide. O delegado responsável pelo caso, José Augusto Franzine, afirma que o adolescente e o advogado são considerados suspeitos.
