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Metralhadora ponto 50 é a maior arma já apreendida no RJ

Ela dispara de 450 a 1.200 tiros por minuto e tem uma precisão que alcança 1,5 km

Redação iBahia • 20/09/2018 às 16:21 • Atualizada em 30/08/2022 às 23:13 - há XX semanas

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Policiais da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) apreenderam nesta quarta-feira, na Barra da Tijuca, uma metralhadora antiaérea Browning ponto 50. A arma mede 1,68 metro e pesa 38 quilos e é capaz de furar blindagem de carro forte e aeronaves. Ela dispara de 450 a 1.200 tiros por minuto e tem uma precisão que alcança 1,5 km. A Polícia Civil do Rio já apreendeu outras metralhadoras de calibre ponto 50, mas de acordo com o delegado titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas, Delmir Gouveia, essa é a primeira vez que uma arma da marca Browning, usada pelo Exército americano, é apreendida.

Foto: Divulgação/Polícia Civil

— Essa é uma arma de guerra, com grande potencial ofensivo, e representa um grande perigo para a sociedade. Ela tem sido usada em ações fora do Brasil, como no caso da morte do traficante Rafat (Jorge Rafaat Toumani, na fronteira com o Paraguai, ano passado), e também para roubos de empresas de valores ou carros fortes — diz o delegado.

A metralhadora estava na Rocinha e seria transportada para a comunidade Fallet Fogueteiro, na região central da cidade. De acordo com o delegado, a arma de guerra foi negociada entre traficantes por R$ 200 mil e a entrega seria feita na Barra da Tijuca, onde foi interceptada pelos policiais.

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Foto: Divulgação/Polícia Civil

A negociação foi monitorada durante três dias pela DRFC. No fim da tarde desta quarta-feira, os criminosos marcaram um ponto de encontro para concluir a transação em um local próximo à orla, cujo endereço exato não foi divulgado. Quando os agentes abordaram o veículo onde a arma estava, houve reação. Apesar dos disparos, ninguém ficou ferido. Dois homens foram presos em flagrante: o petropolitano Thiago da Silva Lopes, de 22 anos, que tem antecedentes criminais e gaúcho Pablo Carvalho da Silva, de 23 anos, que não tinha passagem pela polícia.

Segundo o delegado, a arma estava na posse de traficantes que integram uma dissidência da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) que se aliaram ao Comando Vermelho (CV).

De acordo com a investigação, a arma ficaria por dois ou três dias no Fallet Fogueteiro e depois seria usada em uma ação fora do estado. Os detalhes da ação não foram divulgados. A Polícia Civil continua investigando a quadrilha, que já teria atuado em roubos de empresas de valores.

Foto: Divulgação/Polícia Civil

— Não é uma arma de fácil manuseio ou de fácil transporte. Ela precisa ficar em um local fixo e a pessoa precisa usar as duas mãos para manuseá-la. Trata-se de um equipamento que exige conhecimento especializado — diz Delmir.

A arma estava carregada com sete balas, que medem entre 14 e 15cm, mas o pente tem capacidade para abrigar até 200 projéteis. O equipamento será encaminhado para o Instituto de Criminalística Carlos Éboli. Após periciada, será entre ao Exército.

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