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O advogado acusado de abuso sexual deve se apresentar hoje à polícia

Há indícios de que Sandro Fernandes teria abusado da filha, do filho, da cunhada e de uma sobrinha. A polícia de Baúru investiga o caso

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29/09/2011 às 10:14 • Atualizada em 30/08/2022 às 21:54 - há XX semanas
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O assessor sindical e advogado Sandro Luiz Fernandes, de 45 anos, deverá se apresentar hoje, quinta-feira (29), na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Baúru - 326 Km de São Paulo. Ele deverá depor sobre as acusões de de atentado violento ao pudor por ter, supostamente, cometido abusos sexuais contra a sobrinha, a cunhada e a filha, e também pelo estupro do próprio filho, de apenas 9 anos - delito considerado como estupro de vulnerável. De acordo com a tia do garoto, o menino teria relatado que sofreu abusos sexuais do pai por mais de 30 vezes. No meio desse drama, pesa ainda acusações de conivência contra a própria mãe que, sendo informada dos fatos ocorridos, nada teria feito. O crime de atentado violento ao pudor, segundo a legislação vigente, prevê pena de 6 a 10 anos de prisão. Já para crime de estupro de vulnerável a pena é de 8 a 15 anos. Já foi realizado o exame de corpo delito no Instituto Médico Legal (IML). A delegada responsável pelo caso, Priscila Bianchini, informou que a mãe também foi intimada a prestar depoimento nessa quinta-feira. Ela, entretanto, não será escutada na condição de testemunha, mas de investigada. Isso porque são fortes os indícios de complacência com os crimes. Se for confirmado esse fato, ela deverá ser indiciada como coautora do crime e estará sujeitas às mesmas penas do marido. Até o dia 8 de outubro, vigora uma medida cautelar proibindo o advogado de se aproximar das vítimas e de retorna para casa. O juiz da Vara Criminal de Bauru, Jaime Ferreira Menino, negou o pedido de prisão temporária por 30 dias. Apesar disso, a delegada considera a possibilidade de prisão preventiva de Sandro, que seria realizada após o depoimento. A denúncia Uma estudante de direito de 18 anos denunciou o próprio pai por abuso sexual em Bauru, no interior de São Paulo. A jovem é a filha mais velha de uma família de classe média alta da cidade, e contou que foi abusada pelo pai dos 8 aos 16 anos. O suspeito é advogado e já fez parte da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). “Com 18 anos eu sei muito bem dos meus direitos. Eu sei que o que ele fez é errado. Eu não quero ser igual à minha mãe e fingir que nada aconteceu. Eu quero tomar uma atitude, ser honesta comigo mesma, mostrar para todos quem ele é. Ele não é perfeito, é um monstro, pedófilo. Quem faz esse tipo de coisa não é pai, é um monstro. Eu tenho nojo dele”, relatou a jovem ao Jornal Hoje. Ela disse que pediu ajuda para a mãe, mas não foi atendida. “Com uns 11 anos eu contei para minha mãe, contei tudo o que acontecia, ela simplesmente falou que ia conversar com ele para dar uma chance”, afirmou. O advogado Sandro Luiz Fernandes, de 45 anos, atualmente responde pelo departamento jurídico do Sindicato dos Bancários e dos Servidores Públicos Municipais na região de Bauru. O abuso contra a filha não é o único caso na família de Fernandes. Uma sobrinha, atualmente com 13 anos, e uma cunhada, de 18 anos, também o acusam de abusos durante a infância. Os casos vieram à tona depois que as três vítimas ficaram sabendo que tinham sofrido os mesmos abusos. Com base nos depoimentos das vítimas foi pedida a prisão temporária do advogado. A delegada responsável também solicitou uma medida protetiva para afastar o suspeito da filha. O pedido de prisão foi negado pela Justiça, mas o juiz determinou que o advogado fique no mínimo a 100 metros de distância da filha de 18 anos. Também foi determinada a busca e apreensão de computadores e outros objetos na casa dele. O defensor de Fernandes disse que o cliente tomou conhecimento das acusações durante uma viagem ao exterior e que vai se apresentar e prestar todos os esclarecimentos. “Ele está à disposição da Justiça para esclarecer esse infeliz ocorrido”, afirmou o advogado Hélio Marcos Pereira Júnior. Na manhã desta quarta-feira (28), a delegada que investiga o caso resolveu ouvir o depoimento do filho mais novo do suspeito, um menino de 9 anos que também teria sofrido abusos do pai. Diante de mais essa suspeita, a polícia poderá pedir novamente a prisão temporária do advogado. *Com informações do G1
Jovem declara ter sofrido abusos do pai dos 8 aos 16 anos

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