Pelo segundo dia consecutivo, o presidente Jair Bolsonaro foi alvo de panelaços em várias cidades do país. Os protestos foram registrados em vídeos nas redes sociais no Rio, Niterói (RJ), São Paulo, Santos (SP), Brasília, Salvador, Porto Alegre e Curitiba.
Em diversos bairros da Zona Sul do Rio, como Copacabana, Leblon, Ipanema, Botafogo, Laranjeiras, Jardim Botânico e Vidigal, houve registro de protesto contra o presidente. Na Zona Norte, Tijuca, Andaraí, Rio Comprido, Méier e Del Castilho também registraram panelaço. Nos bairros do Centro e Santa Teresa também teve adesão em massa.
Na Lapa, inclusive, região central da cidade, pessoas reproduziram em alto som a música "Bella Ciao", hino italiano contra o fascismo.
Na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade, o protesto durou onze minutos ininterrupitos aos gritos de "Ele Não" e pedindo a saída de Bolsonaro.
Desde a tarde de quarta-feira, quando Bolsonaro e mais oito ministros deram uma coletiva sobre as ações contra a pandemia do novo coronavírus, jos protestos já eram ouvidos em Copacabana.
Em São Paulo, o panelaço contra Bolsonaro foi registrado em vários pontos da periferia e dos bairros nobres, como Pinheiros, Jardins, Consolação, Bela Vista, Vila Romana e Sumaré. Aos gritos de "Assassino", "Miliciano" e "Fora, Bolsonaro", manifestantes bateram panelas das janelas dos prédios. Os manifestantes também gritaram diversas vezes 'quem matou Marielle'. O protesto na capital de SP durou cerca de 40 minutos.
Em Brasília, houve protestos em vários pontos da Asa Norte e da Asa Sul, além de no Noroeste e nas cidades satélites Águas Claras e Guará. Segundo a colunista Bela Megale, em um prédio na capital federal, moradores participaram ativamente do panelaço, após boa parte deles terem saído de seus apartamentos para fazer uma foto com o presidente que passou por lá, há três meses.
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Há três meses, boa parte dos moradores de um prédio de Brasília saiu de seus apartamentos para fazer uma foto com o presidente Jair Bolsonaro. Na ocasião, ele visitou o ex-combatente da Segunda Guerra Mundial, Carlos Santiago Amorim.
Na noite desta quarta-feira (18), o prédio participou intensamente do panelaço contra o presidente.
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Redação iBahia
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