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Regina Duarte diz estar 'noivando' com Bolsonaro após reunião

Atriz viajará para Brasília na quarta-feira para conhecer Secretaria da Cultura; presidente diz que conversa foi 'excelente'

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Redação iBahia

20/01/2020 às 15:53 • Atualizada em 28/08/2022 às 15:39 - há XX semanas
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A Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República informou na tarde desta segunda-feira (20) que a atriz Regina Duarte teve uma "conversa produtiva" com o presidente Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro, e agendou uma visita a Brasília para a próxima quarta, para conhecer a Secretaria Especial da Cultura do governo federal.

— Estamos noivando — disse Regina Duarte após a reunião com Bolsonaro, segundo a Secom.

Foto: Reprodução/Twitter

Em sua conta no Twitter, Bolsonaro afirmou que houve uma "excelente conversa" e os dois iniciaram um "noivado" que "possivelmente trará frutos ao país".

"Tivemos uma excelente conversa sobre o futuro da cultura no Brasil. Iniciamos um “noivado” que possivelmente trará frutos ao país", escreveu Bolsonaro, ao publicar uma foto em que aparece ao lado da atriz e do ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos.

Regina foi convidada na sexta-feira, após Roberto Alvimser demitido da Secretaria Especial da Cultura por ter copiado frases de um discurso nazista. Bolsonaro cogita recriar o Ministério da Cultura, caso Regina aceite definitivamente o cargo.

Defensora do governo Bolsonaro, a atriz é amiga da primeira-dama Michelle Bolsonaro. Regina é uma das conselheiras do Pátria Voluntária, programa de Michelle para fomentar a prática do voluntariado. Ela também é amiga da deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), responsável por apresentá-la pessoalmente a Bolsonaro.

No sábado, Bolsonaro evitou responder questionamentos sobre o convite feito a Regina Duarte para a secretaria, limitando-se a responder:

— Namoradinha do Brasil. Está respondido. Valeu.

Alvim foi o terceiro titular da cultura no governo Bolsonaro. Em agosto, o então secretário Henrique Pires deixou o cargo após polêmica envolvendo filmes com temática LGBT. Na ocasião, disse que preferia sair a "bater palma para censura". Depois, o economista Ricardo Braga foi alçado ao cargo, mas acabou sendo indicado para chefiar uma secretaria do Ministério da Educação após cerca de dois meses.

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