Nesta terça-feira (25), o Jornal Hoje, da Rede Globo de Televisão, veiculou uma reportagem sobre a violência contra a mulher, que divulgou a Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180. Após a exibição da matéria, o número de mulheres que ligaram para a central aumentou consideravelmente, segundo a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), gerando o congestionamento das linhas e aumento do tempo de espera para ser atendidas. Com este episódio, a SPM destacou, nesta quarta-feira (26), o importante papel dos meios de comunicação na divulgação e conscientização sobre a violência doméstica e familiar contra a mulher. Segundo a coordenadora da Central de Atendimento à Mulher, Jadilza Araújo, quando os meios de comunicação divulgam o 180, há um aumento significativo das ligações para o serviço. Com isto, é possível notar que muitas mulheres não sabem como agir em casos de violência contra elas e não tem conhecimento dos recursos disponíveis. "As pessoas precisam de informações adequadas, muitas só sabem que existe a Lei Maria da Penha, mas não conhecem as garantias as medidas protetivas que ela estabelece", afirma Jadilza. Segundo a coordenadora, grande parte da sociedade não conhece a Rede de Atendimento à Mulher, que oferece serviços de abrigamento, centros de referência, delegacias especializadas, juizados especializados e defensorias públicas para acolher e orientar às vítimas de violência doméstica."Os meios de comunicação podem colaborar e muito na disseminação desses serviços", explica Jadilza. Além de depoimentos reais e opinião de especialistas, a reportagem também deu orientações às mulheres de como procurar a delegacia mais próxima e veiculou trechos da novela Fina Estampa, que mostram o drama vivido pela personagem Celeste, agredida constantemente por seu marido."A situação fictícia vivida por Celeste representa uma dura realidade vivida por muitas brasileiras que levam em média 10 anos para tomar coragem e romper o ciclo de violência", diz Jadilza Araújo. A ligação para a Central de Atendimento à Mulher (180) pode ser o primeiro passo para as mulheres se informarem sobre a situação que vivem, orienta Jadilza. "Nossas atendentes são as primeiras pessoas a acolherem esse grito por socorro das mulheres que procuram ajuda. Por isso, elas são altamente treinadas e capacitadas para orientar as vítimas a procurar o melhor tipo de atendimento diante de cada caso concreto", explica a coordenadora. Leia tambémRede de proteção à mulher é a saída nos casos de violência doméstica
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade