O Governo da Bahia assinou contratos com as empresas responsáveis pelas obras do VLT nesta semana. Ao todo, são três grupos, que farão os três trechos do sistema.
As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (7) pela Companhia de Transportes da Bahia (CTB), empresa do Governo que responde pelo empreendimento.
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Segundo os dados, os contratos com os consórcios Expresso Mobilidade Salvador e Mota-Engil/OHLA/Meir, que construirão o primeiro trecho, foram assinados na quarta-feira (5).
Já na quinta (6), o Governo assinou com o grupo Cetenco/Agis/Consbem, responsável pelo pelo segundo e terceiro trechos.
Obra do VLT deve começar em julho
A previsão é de que as obras do VLT comecem em junho. De acordo com a licitação, a estimativa é de que o primeiro lote seja entregue em 2027, três anos depois da previsão inicial.
A obra prevê ainda uma interligação com os outros meios de transporte de Salvador. O orçamento total é de quase R$ 4 bilhões.
Os trechos previstos são:
- 1º trecho: entre Ilha de São João, Subúrbio e Calçada (17 paradas e uma estação na Calçada);
- 2º trecho: entre Paripe e Águas Claras (8 paradas e interligação com metrô);
- 3º trecho: entre Águas Claras e Piatã (9 paradas e interligação com metrô).
Ilegalidades em licitação
Em maio deste ano, o Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) apontou ilegalidades na licitação e no contrato de construção do VLT, que foram suspensos no ano passado pelo governo.
Os documentos são os mesmos suspensos por medida cautelar aprovada pelo TCE em 2018. No entanto, por causa de uma liminar concedida pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), a administração estadual seguiu com os procedimentos e assinou em 2019 com a concessionária Skyrail.
O contrato seguiu de pé até agosto de 2023, quando o Estado rompeu com a empresa. Então, foi iniciado o processo atual.
Alan Oliveira
Alan Oliveira
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