O toque cerimonial percussivo e o canto aos orixás do Cortejo Afro deixaram o público extasiado na terceira noite do Festival Virada Salvador. Composto por 80 pessoas, o Cortejo percorria a Arena Daniela Mercury ao passo da plateia. Na parte de baixo do palco, ao lado da galera, o cantor Marquinhos Marques começou o show com as músicas da banda.
"Eles não poderiam faltar, é a nossa cultura, mas não pensei que fosse assim, espetacular. Imaginei que ficariam no palco", disse a professora Gecilda Carvalho Magalhães, 55 anos, enquanto acompanhava a passagem do Cortejo.
BandaVestidos com roupas exuberantes e coreografias ricas em movimentos, a banda do Cortejo Afro traz uma mistura de ritmos africanos mesclados às batidas eletrônicas e ao pop, intitulada de "revolução musical afro-baiana". Para o produtor Jaime Oliveira, o Cortejo reúne tudo o que há de melhor dos blocos afros tradicionais da capital baiana. "Como o Ilê Aiyê, Muzenza, Olodum e Malê de Balê. Falar do Cortejo é infinito como de todas as artes", concluiu o produtor.
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Redação iBahia
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