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Parece caso de novela, mas não é! Amor acima de qualquer proibição

O fato dos pais dela proibirem o namoro não impediu que o jovem casal Luanne e Virgínio ficassem juntos, mesmo que as escondidas

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19/05/2011 às 11:07 • Atualizada em 28/08/2022 às 1:02 - há XX semanas
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Amores proibidos não são casos apenas de novelas e filmes, pelo contrário, eles acontecem na vida real. Mas também, como na ficção, podem ter um final feliz. A história dos estudantes Luanne Galvão, 19, e Virgínio Aguiar, 21, foi marcada pela proibição dos pais dela, que não aceitavam que a filha namorasse antes de terminar a faculdade. Juntos há três anos e seis meses, o jovem casal passou mais de um ano namorando as escondidas pelo colégio, disfarçando nas festas, tudo para não serem percebidos na pequena cidade de Campo Formoso que, por ironia, tem como padroeiro Santo Antônio, conhecido como santo casamenteiro. “Os pais dela não queriam que ela namorasse. Mas como na cidade todo mundo se conhece, a mãe dela acabou ouvindo boatos e um dia nos flagrou na hora do intervalo da aula. Ela brigou muito e ordenou sua ida pra casa na mesma hora. Foi horrível”, conta o estudante. Depois de um tempo, após muitos desentendimentos, a mãe da jovem aceitou o namoro e Virgínio passou a ter uma relação mais próxima com a família, podendo frequentar a casa da namorada e buscá-la para sair. Mas essa história ainda teria alguns capítulos conflituosos. Na época, o pai de Luanne morava na África e acompanhava todos os passos da filha à distância. Muito resistente, não aprovava a relação. A mãe da jovem precisou acobertar o namoro até convencer o marido de que o jovem era um bom rapaz e que não adiantava proibir.
“Essa situação foi muito ruim para mim, pois comecei a ser proibida de sair de casa. Meu pai sabia que se eu fosse para festas iria encontrar o Virgínio, e a minha mãe acatava as ordens dele. Só depois que ela aceitou o namoro e começou a nos ajudar que as coisas melhoraram”, conta Luanne. A mãe da adolescente foi a peça fundamental nessa história, pois graças a ela, o pai da jovem aceitou o namoro. Há um ano, de volta ao Brasil, sogro e genro se conheceram pessoalmente e tiveram a primeira conversa. “Fui até a casa deles, conversamos muito e ele ficou mais tranquilo. Depois de tantas confusões, hoje posso dizer que tenho uma relação normal com a minha namorada”, avalia o jovem. Luanne conta, aos risos, que a situação mudou drasticamente. “Hoje em dia minha família ama ele, e quando brigamos ainda me colocam como vilã da história. Dizem que eu sou chata e ele bonzinho. E o meu pai que antes me proibia de sair para não encontrá-lo, hoje pergunta se Virgínio vai para cuidar de mim”, finaliza. Felizmente, o jovem casal conseguiu ultrapassar a barreira da proibição e hoje podem circular juntos pela cidade sem medo de serem pegos. Há casais que poderiam não suportar uma situação com essa vivida por Luanne e Virgínio. Um namoro proibido demanda não só muito amor, mas também muita paciência, pois existem coisas que só o tempo ajeita!

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