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Allan do Carmo, Luiz R. Arapiraca, Ana Marcela e Éverton Lopes |
Na próxima sexta-feira começam os Jogos Panamericanos. A 16ª edição do evento reúne 5.996 atletas. Quase 10% deles, brasileiros. Com 519 competidores, o Brasil tem a terceira maior delegação, atrás do México, país-sede, com 644, e os Estados Unidos com 620. E os baianos têm motivos especiais para acompanhar as disputas. Alguns dos favoritos a medalhas em Guadalajara são daqui. Esse ano, não teremos ninguém da terra brigando por ouro no vôlei de praia. Ricardo está fora. Emanuel, vai jogar com Álison. Mas, na maratona aquática, três baianos entram forte na briga. E por falar em briga, o boxe tem quatro baianos candidatos a pódio. Éverton Lopes, Robenílson de Jesus e Róbson Conceição sobem no ringue cheios de moral após o mundial. Além deles, Adriana Araújo participa da estreia do boxe feminino no Pan.
Futebol - Nos campos, o lateral Madson, do Bahia, leva a torcida tricolor, enquanto a veterana Formiga vai em busca de mais uma medalha com as meninas.
Certeza de medalha - Se os baianos carregam a esperança de uma boa participação no Pan, alguns "medalhões" do esporte olímpico brasileiro levam nos ombros a convicção da luta por títulos e a responsabilidade de colocar o Brasil entre os primeiros no quadro de medalhas. O desafio é provar que o desempenho recorde do Pan do Rio não foi apenas reflexo do fato de disputar os jogos em casa. Muita gente que brilhou na cidade maravilhosa, há quatro anos, não foi bem em Pequim, na Olimpíada realizada um ano depois. Foi o caso de Fabiana Murer, Diego Hypólito e Thiago Pereira, com um, dois e seis ouros respectivamente no Pan do Rio, que saíram de Pequim de mãos vazias. Outros, como César Cielo, confirmaram os prognósticos e se consagraram no ano seguinte. Maurren Maggi, não esteve no Pan do Rio, mas em 2008, conquistou o primeiro ouro de uma mulher em provas individuais para o Brasil. Com uma equipe madura e experiente, o Brasil tem como missão ser protagonista nos Jogos Panamericanos.